Anne sofria agressão de seu pai desde os treze anos.
A coisa só ficava cada vez mais séria, até que um dia ela tentou fazer de tudo pra não ser agredida novamente, mas aconteceu totalmente ao contrário; Ela ficou desacordada. No ápice, ela pede aju...
ANNE Subitamente, meu celular começou a apitar sem descanso, o coloquei no silencioso, tudo aquilo eram as pessoas compartilhando e fazendo ou tentando fazer a diferença na minha vida. Eu fiquei um pouco feliz por estarem tentando me ajudar, agora eu só precisava arrumar tudo isso. Eu tinha que dar um jeito de ir embora. Amanhã meu pai saía pra trabalhar— isso mesmo, por mais que seja o maior filho da puta do mundo, ele trabalha— e nessa hora eu vou pra escola.
Por conta daquele idiota, não estou conseguindo mover o braço por causa da dor, mas eu tinha que ir. Então, assim que amanheceu, me arrumei e arrumei meu quarto, deixei os cacos quebrados ali no chão, e todo o sangue junto. Antes de ir para a escola, deixei um bilhete pro homem que vem acabando comigo há um tempo.
"Walter,
eu espero que esteja feliz, eu fui embora. Não quero que vá atrás de mim, não preciso de você. Eu sou menor de idade, mas prefiro morrer do que dividir o mesmo teto com você por mais um dia sequer. Não irá me ver tão cedo.
- Com ódio, Anne Shirley-Cuthbert."
Aleatoriamente, recebi algumas mensagens na DM do twitter. Era de um menino da escola, o nome dele é Gilbert. Ele estava dizendo que me ajudaria e que estava totalmente disposto a dar uma desculpa aos seus tios sobre mim, ou seja, não contar sobre Walter.
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