Ola gente! Olha eu aqui de novo! Em uma nova história. Um novo romance. E dessa vez irei contar a história de Amélia Maldonado e Kang Dae-Soeng (Eu sei é um nome difícil que quase dá um nó lingua, mas, vai valer a pena).
Amélia é uma jovem órfã que...
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- Ei gatão, por acaso tem namorada?
Daqui do meu canto observo minha amiga Letícia dar em cima de todo homem que passa a sua frente. E se Letícia boa já não tinha muitos critérios. Bêbada então, era ainda pior. Ela dava em cima de todo ser que coçava o saco, falava grosso, usava pochete e cuspia de lado. E nem importava, se o sujeito tinha um pau ou não. Para ela, caiu na rede era peixe. E o que viesse estava no lucro. Letícia era das tais que vivia em busca do amor verdadeiro. Mas o problema, é que, a cada semana ela "amava" um cara novo. E o pior é que nenhum deles era o certo. - Enquanto eu não encontro o certo vou me divertindo com os errados.
Ela costumava dizer. Mas para mim isso não passava de desculpas de gente insegura que consegue lidar com suas carências. Sei que muita gente me chamava de sínica devido a esse meu jeito de pensar. Mas eu não ligo. A verdade é que não acredito no amor. Acredito que você possa sentir afeto, carinho, tesão e, até paixão por uma pessoa. Mas amor? Daqueles que você assiste em filmes e novelas. Esse não. Esse é um sentimento vindo do imaginário das pessoas. Sabe aquele velho sonho de menina em que um príncipe encantado lindo, rico e loiro vem até você montado num carrão? Sim, porque agora temos que nos adequar aos novos tempos. O tal "príncipe" não vem mais montado em um cavalo. Mas sim, em carro esporte de luxo,com a carteira recheada, cartão de crédito sem limites e, de preferência usando a logomarca da Nike. As iludidas de hoje esperam encontrar alguém assim. E ele pode até existir por aí, mas, está longe de ser um príncipe e muito menos encantado. E para nós meras mortais, o que tem para hoje é um bando de homens mimados e cheios de si que acham que só porque tem uma aparência mais ou menos, e um pouquinho de grana são a última Coca do Saara. E é esses tipos de homens que Letícia e muitas outras se depararam por aí. Mas também, o que se pode esperar de um homem que você conhece na balada ou numa resenha universitária com o titulo: Senta e Rebola. Com todo mundo com a cara cheia de cana e pegando até papel na ventania. Eis o quadro que se tem quando você conhece um cara nessas condições: rezar pro sujeito não ser um babaca. Ter um sexo médio, torcendo para o cidadão pensar um pouco em você e não gozar logo de cara e te deixar a ver navios. Dar o resto da noite se for possível, ou até onde a cachaça permitir. E depois que tudo isso rolar, ficar monitorando o telefone e torcendo para o cara ligar e sair com você de novo. E já no segundo encontro a coitada já se ilude, achando que encontrou o amor da vida. Já sonhando com uma casa com quintal, dois filhos e um cachorro. E tudo isso seria lindo; se depois de algum tempo você não descobrisse que o boy magia, não é tão mágico assim. Na verdade ele é um sapo que vive entranhado na lama do mais profundo inferno e tem como missão infernizar a vida de "donzelas" desavisadas que vivem dando sopa por aí. E depois que isso acontece, e elas vêem todos os seus sonhos arrastados na lama que saiu da bunda do filho da puta que se envolveram; o ritual é sempre o mesmo. Ligar para a amiga, como se está não tivesse nada melhor pra fazer na vida a não ser escutar suas lamúrias, ir para o boteco mais próximo, beber todas escutando Marília Mendonça, e se perguntando aonde foi que errou? Aonde errou? Errou em sair destribuindo a prexeca por aí pra qualquer um e depois chorar na cama que é lugar quente. Em suma, essa coisa de amor eterno não passa de armadilhas para trouxas que precisam de alguém para ser feliz. Isso porque não consegue viver bem com a própria companhia e sempre acaba caindo nesse conto do vigário. Eu nunca acreditei nessas palpitações no coração e nesse frio na barriga que o povo diz sentir quando está próximo da pessoa amada. Para mim isso são sintomas de uma bela infecção intestinal e o que o cara precisa e de um banheiro e um comprido do Imosec. E enquanto eu estava aqui, racionalizando isso tudo, o que não levou nem cinco minutos, é importante dizer, Letícia veio até mim com a desculpa de sempre. Ir no banheiro. Mas eu sei bem aonde ela iria. Ela iria é era para atrás de um murinho escuro que havia aqui atrás do bar se pegar sabe Deus com quem. Sinceramente eu achava isso uma perda de tempo. E eu sei que devido a esse pensamento muita gente me achava estranha. E me chamava de frígida pelas minhas costas. "Ela é assim porque não encontrou um pau que a deixasse de pernas bambas". Essa "perola", foi proferida por Fabrício o amiguinho de Letícia. De todos os amigos bostas que ela tinha esse era o que eu mais odiava. Pensa em um homem Chernobyl! Se é, que se pode chamar aquilo, de homem. Na verdade isso é uma ofensa aos homens de verdade. Para vocês verem o tipo de pessoa que esse bosta é, fiquei sabendo por Silvia que ele estava pretendendo batizar a minha bebida e depois disso me violentar.
