- Doutor qual seria a melhor maneira para o Miguel? - perguntei  me levantando, olhando para ele.

- Luiza o melhor para ele seria a primeira opção, mas o melhor para você seria a segunda, porque não teria chance de ter nenhum complicação, mas o organismo do Miguel está muito fragilizado ...

- Eu vou fazer a primeira opção, o senhor disse que podemos fazer ela hoje - ele sorriu e sorrir também o Leon me abraçou e nem tinha visto então não consegui desviar.

- Vou preparar tudo - ele falou animado.

- Sério Luíza, muito obrigado, nem sei como te agradecer, por tudo que está fazendo por mim - ele falou e sair dos seus braços.

- Eu estou fazendo pelo Miguel, e não tem ninguém aqui não precisa ficar me abraçando.

- Você está com raiva, por eu não ter te mandado as flores?*- ele falou me observando. - Quem deveria está chateado sou eu, por outro cara está te mandando rosas você é minha noiva - ele falou rude e me afastei ainda mais.

- Não, não somos nada, não foi isto que você me disse, "porque me mandaria rosas", eu entendo não somos nada, agora me deixa no meu canto que eu não preciso do seu showzinho falso, antes de me cortarem - falei me sentando na maca, ele foi para o outro lado da sala e ficou em silêncio, ficamos nos encarando por um tempo até o doutor voltar.

- Já acertei tudo para hoje, só falta preencher estás fichas - ele trouxe um para mim e outra para o Leon já que ele é o responsável do Miguel, depois de preencher entreguei para ele.

- A enfermeira vem trazer a roupa para você se trocar - ele falou sorrindo.

- Eu posso ver o Miguel antes? -perguntei e ele assentiu.

- Vou pedir para ela te entregar a roupa lá, nos vemos logo - ele falou e saiu.

Saímos da sala ainda sem falar nada quando entrei no quarto do Miguel meu sorriso era logo nítido.

- Tia Luh  - ele falou com a voz fraquinha, mas com um sorriso fofo

- Oi meu amorzinho - falei depositando um beijinho na sua testa.

- O doutor e o tio León me contaram que eu vou ficar bom logo, porque você vai me dá um pouquinho de você  - ele falou com um sorriso tão lindo. - Você me ama de verdade - ele falou, segurando na minha mão.

- Sim, eu te amo Miguel, e você vai ficar bom logo - falei o beijando, e ele me deu um beijinho.

- Eu também gosto de você, eu pensei que você ia ser minha madrasta, mas você está mais para uma m... - ele falou encontrando a cabeça em mim, e foi vencido pelos remédios eu estava com lágrimas nos olhos.

- Ele ia te chamar mãe, e não me chama de pai - escuto o Leon falando, se sentando na poltrona.

- Ele não me chamou. E ele basicamente te chama de pai quando você não está presente, acho que ele ainda não se sente seguro para isto - falei ajeitando ele na cama.

- Eu sei, mas quero tanto ouvir ele me chamando de papai, ter ele na minha casa correndo, me deixando louco, quero ensinar ele a jogar beisebol, basquete, futebol, o que ele quiser, e ir em todos os jogos da escola e grita aquele ali é o meu filho - sorrir para ele, com toda certeza o Miguel tem sorte de ter ele como pai.

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