4. Sopa de Batata e Estranhos

En başından başla
                                    

— Não, não... pode ficando quietinho aí — ele disse, pegando um uma bandeja de madeira, colocando-a no braço do sofá junto dos copos e da caixinha de lenços. — Eu só estou dizendo porque percebi que você é muito tímido, sim? Não quero que você vá embora. De forma alguma! Fique.

Jimin se sentou do meu lado, no sofá. Senti meu coração palpitar, porque o olhar de Jimin sobre mim é tão carinhoso. Sempre é. E isso me deixa feliz, me sinto seguro e... querido.

Relaxei meus ombros com sua fala, assentindo com a cabeça. Jimin deu um sorriso e tocou meu ombro mais uma vez com sua mão, fazendo um carinho singelo e breve ao dizer:

— Não tem problema se você se sentir sobrecarregado às vezes. Se sentir fraco e magoado é completamente normal, você começou sua vida sozinho muito novo, e apesar de ter sido capaz de conquistar tudo que você conquistou, ainda pode se sentir triste. — Suas palavras reconfortantes soavam como música para meus ouvidos. Meu coração estava quente e eu me sentia bem, mesmo com todas as minhas fraquezas e emoções constantes. Jimin me fazia sentir bem por eu ser eu mesmo. — Está tudo bem em se sentir triste, solitário... está tudo bem em sentir.

Jimin levou sua mão macia e acolhedora até o centro das minhas costas, fazendo mais carinho nela. Um carinho tão leve e bom que eu senti meus músculos ficando menos tensos por onde seus dedos gordinhos passavam. Com suas palavras em mente, me senti acolhido por um motivo que Jimin não conhecia. Me senti bem e acreditei, naquele instante, que poderia estar com ele.

Fechei meus olhos suavemente, aceitando de bom grado seu carinho. Sei que vou mudar de ideia quando ficar sozinho e pensar demais nas consequências, mas só por esse momento, quero aproveitar e me sentir bem com essa sensação de liberdade. Só por hoje, quero poder me sentir normal... e acolhido por alguém.

— Obrigado, hyung... — murmurei, com um fiozinho de voz. — Me... m-me sinto muito sozinho e triste. Obrigado por tudo isso, hyung...

Me senti inicialmente muito bobo por minhas palavras, mas Jimin não pareceu achar isso nem um pouco. Apenas continuou afagando minhas costas e disse:

— Também me sinto, Jungkookie — ele disse, fazendo meu coração palpitar. Ele se sente...? — Se é assim, podemos nos sentir solitários juntos, sim? Minha porta sempre vai estar aberta para você. A qualquer hora.

Puxa. Puxa. Ele é tão, tão gentil e me faz sentir tão querido, tão bem e tão feliz.

O amor que ele me faz sentir chegou com tudo e meu coração bateu ainda mais forte. Por causa da minha melancolia, minha cauda não iria aparecer, então não me preocupei com ela e apenas fechei meus olhos, aproveitando um pouquinho desse amor gostoso que Jiminnie tanto me faz sentir.

Quando sua mão abandonou minhas costas suavemente, levei meus olhos até ele, o vendo ficar de pé. Jimin sorriu e disse:

— Vou fazer uma sopa quentinha para nós dois. Você gosta de sopa de batata? Com frango? — perguntou, e eu assenti com a cabeça. — Então tudo bem! Depois dela tomamos um chocolate quente. Fique a vontade, você pode colocar algo na TV, o banheiro é ali, e se quiser mais água é só me chamar na cozinha.

Jimin me deu o controle da televisão, e estava prestes a dar meia volta e sair da sala, mas fui mais rápido em, cuidadosamente, segurar sua mão, o impedindo de ir.

Quando ele me olhou, curioso com minha atitude, levantei a cabeça e tomei toda a coragem em meu ser para dizer:

— Obrigado de verdade, Jiminnie hyung... — eu disse. — Minha... m-minha porta sempre vai estar aberta pra você também. E a qualquer hora também.

O Abanar do Amor {jikook}Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin