Eu gostaria, de saber, o porquê de você ainda mexer tanto com minha cabeça?
Seriam pelos seus olhos que conseguem me fazer sorrir sem motivo?
Seriam pelas borboletas que brotam em meu estômago quando vejo uma foto sua?
Seria porquê a figura que eu idealizo de você talvez não exista mais?
Eu realmente não sei.
O que eu sei, é que o tempo, passou, e nesse tempo, eu talvez tenha me tornado apenas uma lembrança para você, mas você permanece vivida em minha memória, apesar da distância que hoje nos separa, de sua nova história sendo escrita, há uma centelha de esperança dentro do meu peito, o sonho de que, um dia poderei estar contigo novamente, sentir seu cheiro, me acolher em teu abraço, ter mais uma vez o privilégio dos teus lábios tocarem os meus.
No momento, eu me sinto um tolo, pois talvez essa seja a primeira e única vez que transcrevo o que sinto no meu mais profundo âmago e pode não haver sequer alguém para ler.
Eu gostaria que você pudesse ler o que aqui escrevo.
Eu gostaria de ser tomado pela coragem de enviar-lhe este brevíssimo fragmento, que a mensagem chegasse a quem de fato ela importa, mas a quem ela importa? O quê mudaria? E melhor fantasiar com a incerteza? Ou enfrentar o peso da realidade?
