Capítulo Dezesseis

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_ Eu apenas fiz o que meu coração mandou, anjo. _ assentiu meio encabulado. _ mas, foi Carl quem descobriu sobre a doença da sua mãe e suas dificuldades financeiras. Temos que agradecer à ele. _ ele deve ter sentido minha tensão ao nome de Carl porque acrescentou: _ o que foi, amor?

_ Jay, eu não consigo confiar em Carl. _ soltei de uma vez. Seu cenho franziu. _ há algo estranho em torno dele. Você confia nele? Digo, plenamente? _ os olhos negros se fixaram nos meus, analisando-me como lasers.

_ Ele dificilmente concorreria ao prêmio de pessoa mais comunicativa e simpática, mas o conheço há muito tempo. _ disse torcendo os lábios ironicamente. _ além disso, eu tenho uma dívida enorme de gratidão com o pai dele, Cassie. John foi meu salvador, um pai para mim. Às vezes me tratava melhor do que ao próprio filho. Consegue entender por que Carl é importante para mim? _ me fitou sério. Ah! Merda! Como vou contar que Carl tem segundas intenções comigo? _ quando olho para ele é seu pai que vejo. Tudo que John fez e representou na minha vida. _ pausou um pouco. _ eu pensei que estavam se dando bem agora.

_ Sim, ele tem me tratado bem. _ assenti. Mas o problema é que ele quer se dar bem até demais comigo. Tive vontade de completar. Mas por enquanto vou aguardar. Carl havia me prometido que ia parar de ficar me secando. Talvez nem precisasse contar a Jay e causar problemas entre eles. Jay ficaria louco e com a morte de Mark ele já tinha problemas o suficiente já que a polícia o listou como um dos possíveis suspeitos. Apesar de ter um álibi, isso não o descartava como mandante. A inimizade pública dos dois não ajudava em nada também. Pressinto dias difíceis.

_ Eu senti um mas aí. _ disse, sério.

_ Eu realmente não me sinto à vontade perto dele. É isso. _ disse uma meia verdade. _ mas vou fazer o possível para convivermos bem, por você. Por que ele faz parte da sua história. _ afirmei. _ eu faria qualquer coisa por você, amor. _ completei, meu tom insinuante, travesso. Um riso lento foi se espalhando em sua boca linda.

_ Acho que essa frase é minha. _ disse no seu tom de quarto, baixo, rouco, sexy, sacana. _ posso processar você por plágio, srª Di Castellani. _ mordeu meu lábio inferior, me fazendo gemer necessitada. Seu riso ampliou.

_ Humm, e o que exigiria de mim, sr. Di Castellani? _ passei a perna por cima dele e esfreguei minha pélvis em sua coxa dura. Ele rosnou. Foi a minha vez de sorrir.

_ Oitenta anos de foda ininterruptas. _ sua boca foi para meu ouvido, meu corpo arrepiou, estremecendo com seu hálito quente, suas palavras sujas. Meus líquidos jorraram sem controle na calcinha. Puta que pariu! Miei. _ gostosa... _ sussurrou de novo e mordeu meu lóbulo. Um gemido indecente saiu da minha garganta e eu já estava pronta para ele.

_ Hummm, eu te amo, sabia? _ ronronei, acariciando seu peitoral musculoso. _ te amo tanto, amor. _ seu semblante se iluminou com minhas palavras, os olhos de ônix me dizendo a mesma coisa de volta.

_ Sério?_ sorriu sem vergonha, os olhos escuros deslizando por todo o meu rosto e trouxe sua boca a centímetros da minha. _ me ama mesmo sabendo que sou impulsivo, louco, marrento, e de acordo com o psicólogo do orfanato, um bipolar? _ gargalhei em sua boca.

_ Uau! Um bipolar? Eu bem que desconfiei disso. O que disse ao psicólogo quando o diagnosticou? _ rolei por cima dele, montando-o. Suas mãos cravaram na minha bunda e um brilho lascivo tomou a íris escura.

_ Eu disse: bipolar o cacete! Vai se foder, seu babaca! _ gargalhei alto. Ele caiu na risada também. Logo estávamos rindo como dois bobos.

_ Uma resposta típica do meu príncipe fodão. _ murmurei, me debruçando sobre ele. Minhas mãos passearam suavemente pelo rosto moreno. _ eu não mudaria nada em você, amor. _ disse baixinho e o beijei suavemente. Suas mãos deslizaram pelas minhas coxas num vai e vem excitante, gostoso, subindo o vestido preto comportado que usei para o velório. Seus lábios sugaram os meus lentamente. Ele sabia que era disso que eu precisava agora. Seu amor. Seu carinho. Seu toque. _ amo sua pele. Amo seu cheiro. _ murmurei, dando pequenos beijos em seu queixo áspero pela barba por fazer. Levei meus lábios até seu ouvido. Gemeu quando lambi e mordi o lóbulo devagar. Espalmei seu peito e desfiz a gravata, enquanto espalhava beijos por seu rosto. Suas mãos grandes e mornas estavam na minha bunda nua agora, apalpando, passeando lentamente bem no meio da minha fenda. Gemi. Sua risada baixa, safada me enlouquecendo mais ainda. _ amo sua pele morena e o contraste que ela faz com a minha. Amo seu corpo grande, musculoso, firme. _ grunhiu quando deslizei as mãos pela pele nua do seu peito. Fui abrindo os botões da camisa. Gemi esfomeada, me deliciando nos gominhos do seu abdome. _ amo suas tatuagens. _ me abaixei e lambi, cada uma delas devagar.

PRÍNCIPE DA PERDIÇÃO (DEGUSTAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora