Depois de quase uma hora escolhendo coisas de cozinha para a mãe de Chaz eu finalmente decido que um conjunto de formas de bolo ia ser perfeito pra ela, Chaz me contou que sua mãe adorava cozinhar e ele dando isso a ela ia fazer com que ela pensasse que ele se importa um pouco e pelo menos conhece algo sobre ela.

Chaz concorda prontamente e nós seguimos para o caixa. Enquanto observo a moça empacotar o presente da mãe de Chaz ele me conta mais um pouco sobre sua vida.

Ele perdeu o pai quando mais novo e sempre foi o típico playboy da cidade que fazia tudo oque queria e foi sustentado pela mãe até a adolescência. E sinceramente isso foi oque me deixou mais intrigada porque até agora não sei de onde ele ganha tanto dinheiro, ele nunca fala do trabalho e sempre que toco no assunto ele foge oque me deixa pensar que infelizmente não deve ser algo muito bom, e não digo isso no sentido literal mas sim no sentido de algo ilícito ou coisa do tipo, mas prefiro não ficar pensando muito nisso, Chaz parece ser uma pessoa maravilhosa apesar de qualquer coisa.

Quando saímos do shopping ficamos os dois em silêncio e eu logo organizo os pensamentos pra puxar algum novo assunto mas Chaz já faz isso por mim.

— Mas e então, como voltou pra casa já que eu te dei cano? — ele pergunta zombeteiro enquanto liga o carro.

— Ah, foi com aquele seu amigo. — digo me fazendo de besta e ele me olha de testa franzida.

— Qual?

— O loiro. — respondo sem muito interesse e ele fica longos segundos me encarando surpreso pois sinceramente acho que ele esperava que eu dissesse que peguei um táxi ou algo do tipo.

— Eu perdi algo? — ele pergunta realmente sem acreditar e eu já nego imediatamente com medo dele estar encarando essa carona como algo malicioso.

— Nada de mais. — digo fingindo desinteresse mas meu peito está faiscando de ansiedade.

— Sheryl, tu e Justin... Rolou alguma coisa não é? Eu logo vi que ele não ia perder tempo afinal tu, eu e todo mundo sabemos o quanto tu é bonita. — ele pergunta sorrindo em segundas intenções e logo negando com a cabeça enquanto eu o olho horrorizada.

— Chaz, não. De jeito nenhum, pelo amor de Deus. — digo olhando para a janela escondendo o meu provável interesse por Justin e o beijo que ele me pediu. — Foi só uma carona.

— Tu não me engana ruiva e eu conheço muito bem o meu amigo. — ele diz rindo e eu reviro os olhos porque sei que não aconteceu realmente nada. — E é porque vocês se odiavam, quer dizer o Bieber odeia todo mundo mas sinceramente não liga pra isso quando se trata de carne nova. — ele continua falando sozinho como se eu nem estivesse ali e o comparo com aquelas garotas irritantes e fofoqueiras.

— Pra falar a verdade eu sabia internamente que isso ia acontecer. — ele dá mais uma gargalhada e eu não me canso de revirar os olhos. — Mas, tu sabe que com ele a coisa não é fixa né?

— O seu outro amigo já fez questão de me dizer isso. — digo com a voz entediada

— Ryan?

— Não, Christian. — até porque Ryan já estava bêbado o bastante para dizer algo de sentido.

— Bom, se ele quiser mais tu pode encarar isso como uma amizade colorida. — ele diz dando de ombros e eu o encaro sem acreditar. Chaz já está indo longe demais, não aconteceu merda nenhuma entre eu e o Bieber.

— É sério isso? — pergunto e ele ri.

— Sabe, é que caras como nós não costumam namorar e toda aquela coisa. — eu concordo por ouvir isso pela segunda vez.

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