Don't make me beg

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Alguns dias depois...

Aly havia acabado de entrar na sala aonde costumava guardar a bolsa quando o celular tocou, ela viu no visor o nome "Sebastian" e revirou os olhos, ele tinha sete dias da semana e vinte e quatro horas durante o dia e escolheu justamente aquele dia e aquele horário para ligar. Ela pensou em recusar a chamada, mas precisava do dinheiro e, talvez, a ligação não demorasse muito.

- Alô?

- Aly, oi, sou eu, Sebastian.

- Eu tenho seu telefone gravado, eu sei que é você. – ela foi meio grossa.

- Desculpe, estou atrapalhando?

- Mais ou menos. – ela olhou para ver se ninguém entrava na sala. – É que eu estou trabalhando.

- Achei que você estivesse desempregada.

- E estou, é que esse é uma espécie de freelance.

- Entendo. Você vai demorar ai?

- As vezes demora, as vezes não. Mas não fico mais do que depois das oito da noite, por que?

- Tenho um evento, gostaria que você me acompanhasse.

- Que horas? Porque eu ainda tenho que passar em casa, não estou vestida para um evento. – ela olhou para as próprias roupas, calça jeans e uma blusa branca larga, ela definitivamente não estava vestida para ir a lugar algum.

- Umas sete horas. Consegue sair mais cedo? Eu te pego ai, você se troca na minha casa. Não é muito longe daqui.

- Eu não posso faltar aqui, é importante. – ela estava em um dilema, era um dinheiro importante, mas o que ela iria fazer também era.

- Me passe o endereço, eu apareço ai. – ele foi meio mandão.

- Vou te mandar por mensagem. Preciso ir, estou mesmo atrasada. – ela não gostou da forma como ele falou com ela, mas, mesmo assim, aceitou por causa do dinheiro.

- Está bem, até depois Aly.

- Tchau.

Ela desligou a ligação, abriu o armário para guardar a bolsa, pegou alguns livros que havia trazido e foi fazer o que ela mais amava no mundo.

Sebastian tinha em mente que independente do que Aly tivesse que fazer não deveria ser tão importando, por isso, quando deu cinco horas da tarde, ele se viu parado no endereço que ela havia mandando, se surpreendendo por ser um hospital.

- Mas o que ela está fazendo aqui? – ele olhou no celular e confirmou o endereço, era exatamente o que ela havia passado.

Ele resolveu entrar, sabia que poderia causar certa aglomeração, mas estava curioso demais para saber o que Aly fazia ali e precisava arrancá-la de mais o mais rápido possível, ou chegariam atrasados.

- Com licença, estou procurando uma mulher chamada Aly. Ela é mais baixa que eu, cabelos escuros...

-...Alizinha. – a mulher o interrompeu e, em seguida, deu uma boa olhada nele. – Ela está aqui sim. E você é...?

- Um amigo. Ela me pediu para vir. – ele mentiu.

- Ela não nos disse nada de alguém vir, mas ela é cheia de surpresas. – a mulher deu um sorriso enorme para ele. – Só um momento. – ela se sentou e pegou um papel, anotou alguma coisa nele e colou-o no peito de Sebastian. – Identificação.

- Amigo da Alizinha? – ele leu de ponta cabeça.

- Você a encontra no segundo andar, sala sete.

Fine Line || Sebastian Stanحيث تعيش القصص. اكتشف الآن