O casamento trata-se de uma maneira de formar alianças econômicas e políticas, bem longe de ser realizado por meio do amor. Um casamento serve apenas para garantir que a herança de uma determinada família permaneça centralizada, ou para aumentar as...
— Se não demorar muito, você sabe que não podemos chegar atrasados.
— Eu sei, eu sei, mas é muito importante. — paro em frente à ele impedido-o de continuar caminhando.
— Estou ouvindo.
— É que... e-eu... eu...
— Pietro se acalme! O que você quer falar? — meu pai põe sua mão sobre meu ombro e eu respiro fundo soltando uma lufada de ar logo em seguida.
— Quero pedir a Sandy em casamento. — digo de uma vez e sinto um peso sair de cima de mim.
— Uau! Não esperava por isso, eu-
— Por quê? Acha que é rápido demais? Que ela não vai aceitar? Acha que-
— Pietro, pelo Destino, acalme-se! — meu pai segura meus ombros dando-me um chacoalhão. — O que eu quis dizer foi que eu não esperava isso. Pensei que fosse falar comigo sobre qualquer outro assunto da Guarda ou até mesmo de casa.
— É que a Sandy já está há tanto tempo conosco, eu amo tanto ela e pra falar a verdade, já comprei a aliança.
— Nossa, você está bem determinado mesmo.
— Acha que é uma ideia ruim?
— Claro que não. Nesse tempo eu pude perceber que a Sandy é uma menina ótima, que ela te ama e conseguiu conquista o carinho de sua mãe e eu. — meu pai me abraça e depois sorrir. — Acho que é uma ótima ideia.
— Irei fazer o pedido hoje, vou preparar algo especial.
Passei o restante do dia pensando em como fazer o pedido para Sandy e não pude pensar em nada melhor do que no lugar em que tivemos a nossa primeira vez. Irei fazer tudo como naquela noite, vinho, comida, massagem, carinho e o toque surpresa, um pedido de casamento. Mal posso esperar!
Finalmente o meu turno acabou, não cheguei à tempo do jantar e espero que Sandy não tenha dormido ainda. Paguei uma das criadas do Castelo para preparar tudo para mim, pois não poderia dar conta de tudo, pedi total sigilo, não poderia permitir que ela deixasse a fofoca correr até chegar aos ouvidos de Sandy. Ao chegar em casa percebo que todos estão dormindo, pelo visto terei que acorda-la. Assim que entro em nosso quarto a vejo sentada na cama usando sua camisola e com apenas uma vela acesa no castissal.
— Você está bem? — ela nunca havia me esperado acordada antes.
— Sim, precisamos conversar. — sua voz entoa tristeza.
— Antes quero que venha comigo, tenho algo para lhe mostrar. — digo tão empolgado quando pareço. — Não precisa mudar a roupa, apenas vamos.
Ergo a mão e ela segura relutante, pego o castissal de sua mão e seguimos para o lago. Sandy parecia inquieta, mas não dizia uma palavra se quer, fomos todo o caminho em silêncio, algo a preocupava e eu queria muito perguntar, mas não podia tirar o foco do que quero fazer está noite.
— Chegamos.
A puxo para frente do meu corpo e abraço-a por trás, envolvendo sua cintura em meus braços.
— Recriou o dia da nossa primeira vez? — ela ergueu seus lindos olhos para mim, parecia mais calma, eu via seu amor novamente em seus olhos, longe de toda a preocupação que eu enxergava antes.
— Sim, gostou? — pergunto ansioso pela sua aprovação.
— Eu amei, mas porque fez tudo isso?
— Uma coisa de cada vez, minha princesa. — pego sua mão e a levo até o tapete estendido no chão.
Após ela se sentar, pego a bandeja com frutas diversas e as taças de vinho, logo pego a garrafa e despejo seu líquido dentro das taças. Comemos, bebemos e deitamos um ao lado do outro observando e formando desenhos nas estrelas.
— Acho que precisa de uma massagem, não? Fez comprar na quitanda hoje e não é tão perto de casa, aposto que seus pés estão cansados. — digo sugestivamente.
— Eu iria amar.
Ergo parte do seu vestido e começo a massagear seus pés, dedo por dedo, calcanhar, sola dos pés e depósito beijos na parte de cima subindo pela canela e parando no joelho. Repito o processo no outro pé e dessa vez começo a beijar também sua coxa e pulo para seus lábios. Sandy parecia mais sedenta que o normal, apertava meu pescoço e arranhava minhas costas como se não me visse a tempos e antes que ela arrancasse todo a minha roupa, paro de beija-la.
— Espera!
— O que foi? Não está gostando? — ela soa ansiosa.
— Claro que sim.
— Então por que quis parar?
— Precisa falar algo e quero que me escute com muita atenção e sem me interromper. Certo?
— Como quiser. — ela senta-se.
— Desde que eu à vi, não parei de pensar um minuto se quer nesses cabelos loiros, olhos marcantes e boca perfeitamente esculpida. Senti naquele momento que deveria te ter comigo para sempre. Eu nunca senti isso antes e sei que nunca tornarei a sentir e é por ter total certeza do que eu sinto por você, que quero te perguntar uma coisa. — fico sobre meus joelhos e tiro um anel de ouro com um diamante solitário do bolso. — Você quer me dar a honra de ser minha lindíssima e maluquinha esposa?
Sandy estava chorando e tinha um sorriso bobo nos lábios, ela abria é fechava a boca várias vezes sem conseguir pronuncia uma palavra se quer. Eu já estava ficando aflito e quase me pronunciando quando ela disse a tão espera resposta.
— SIM. SIM. SIM. É CLARO QUE SIM. — ela se jogou em cima de mim, envolvendo seus braços em meu pescoço.
— Então eu te declaro minha noiva. — coloco o anel em seu dedo e deposito um beijo demoradamente carinhoso. Olho em seus olhos e digo: — Eu te amo futura senhora Jingle.
— Eu também amo você.
Ela me beija sedenta e logo me deita sobre o tapete e sobe em mim, me beijando com mais fervor e se movimentando e cima de mim. Não demora muito e tiramos a roupa e nos entregamos por completo um para o outro.
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Vocês pediram e aí está o capítulo de Sandy e Pietro.
Espero que tenham gostado! Queria pedir desculpa pela demora, tive contratempos, estava com bloqueio criativo por conta de uns problemas pessoais, mas já está tudo resolvido.
Obrigada pelas mensagens de incentivo e não, eu nunca vou avançar a história. Prometo que esse livro terá um final digno de Elena, Adam, Sandy e Pietro.
