Desejos Parte 1

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Se não para meus planos, quem sabe para meu pau.

-Não respondeu a pergunta - ela tenta se recompor

-Eu iria me apresentar se não tivesse retirado a mão com tanta avidez.
Me chamo Dominic Mackenzie, e sou responsável pela bebida que lhe causou esse delicioso som de prazer - disse presunçoso, tenho orgulho da minha marca.
A jovem a minha frente abre a boca em um "o"
Sim, gostosa, sou eu.

-A Fera

-Se preferir - as pessoas gostam de me dar apelidos - mas prefiro que me chame de Dominic. E você se chama?

- Liz Owen

Owen! Não.
Não poderia ser filha dos Owen, nunca ouvi falar que existia uma Srta. Owen.
Não.

-Owen, como Jorge Owen?

Não, por favor...

-Sim, sou a filha mais nova de meu pai.

Merda!

-Bom, espero que tenha uma ótima noite, Srta. Owen.

Me dirijo até a saída, preciso de mais bebida.

Espero que meu palpite esteja muito errado.  
.......................

-Por favor mais um - peço outro Whisky, o quarto até o momento.

Meu segurança que me observa de longe se aproxima

-Senhor Mackenzie, por hora acho que é melhor o senhor parar.

Pedi para meu rastreador conferir se as suspeitas estavam certas, e pela descrição que ele me deu, eu tenho alguns problemas pela frente.

-Ora Wagner, eu te pago para controlar o quanto eu bebo? Não.

-Mas Dominic, estão todos de olho em você, tem homens ansiosos por uma palavra, alguns pais querendo apresentar-lhe as filhas, sobrinhas e...

-Tem razão, meu amigo, mesmo aqui é um ambiente de negócios, preciso estar sóbrio.

Algumas das vantagens de se ter um amigo como segurança é que ele não te chama de fera e nem tem medo de você.

-Poderia se informar qual a marca desse Whisky que estão servindo hoje? Não acho que já tenha provado.

-Sim, senhor.

Deixo minha bebida de lado e meus olhos buscam do outro lado do salão a mulher que meu amigo - Agora nem tanto - rodeia como um cachorrinho babão.
Ela está sentada na mesa de seus pais, olhando serenamente para taça de vinho - meu vinho - enquanto Brad tagarela.

-Uma Owen. Uma graciosa Owen.

Uma vida tão vigiada e controlada. O que posso fazer?

Alguma vez pensei isso de qualquer um dos meus colegas de negócio?
Terei de cumprimentá-los, afinal são um inimigo a altura. Conseguiram esconder por tantos anos uma mulher de beleza singular, o que mais não escondem?

Me aproximo da mesa e a pequena Liz nota minha presença, abrindo aqueles lindos olhos para mim em espanto.

- Como vão os negócios, Owen, Gentilli?

O velho barrigudo arqueia uma sobrancelha para mim. Sabe que não sou de conversa, principalmente com ele.

- Não melhor que os seus imagino, Mackenzie.
A que devo sua atenção?

Velho esperto.
Em seus 58 anos, Jorge Owen é um senhor de cabelos completamente brancos com uma barriga avantajada, e para completar o conjunto, um óculos e cara igualmente redondos.
A aparência do mal, eu diria.

Minha aversão a esse homem se dá pelo fato de ele apreciar o trabalho escravo

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Minha aversão a esse homem se dá pelo fato de ele apreciar o trabalho escravo.
Nem um ser humano deve ser obrigado a manter um trabalho que não quer, ao menos não aqui onde todos são livres.

- Quanto tempo, Mackenzie, os negócios vão bem - responde meu velho amigo

-Soube que tem mantido êxito em seus trâmites, vim parabenizá-lo. É um ótimo avanço, Owen.

Ele abriu um sorriso orgulhoso. Como sempre, homens assim a gente fisga pelo Ego.

-Certamente que sim, estamos expandindo a marca.
Estou finalizando um contrato com meu amigo, Gentilli, ele se casará com minha filha mais nova, Liz, e assim uniremos a O'Brien e a Gentilli.

Ele estava vendendo a filha. O filho de uma puta estava a usando como moeda de troca por quem pagasse mais.
Olho para Liz um instante e ela está com cara de poucos amigos. Isso é bom, significa que não quer se casar.

-Interessante seus planos para sua filha.
Será que devo lhe dar os parabéns, Brad?

-Deve, Mackenzie, eu não perderia essa oportunidade.

Liz se levanta da cadeira.

-Com licença a todos, mas vou dar uma volta - ela está irada.

-Eu acompanho - Brad se oferece como um cão

-Agradeço, mas vou sozinha.

E ela sai balançando aquela bunda divina para longe de nós.

Gostosa!

-Owen, tenho uma reunião marcada com acionistas e conselheiros na semana que vem, se ainda quiser tratar de negócios comigo.

O velho se animou, a anos eles tentam algum tipo de negociação com a Origin.

-Eu com certeza aparecerei por lá

-Minha secretária te passará os detalhes, eu vou indo.

................................

Eu a procurei por todos os cantos e nada. Onde estaria a pequena petulante?

Olho para uma escada na lateral do salão.

Sim! Havia me esquecido da sacada.

Subi as pressas, necessito encontrar a menina e conhecê-la mais.

A encontrei olhando para o céu escorada na beira da sacada, com aquela bunda em minha direção.

Se ela soubesse que tenho vontade de rasgar esse vestido e me afundar nela agora mesmo, estaria lá, bem perto de seu pai.

Mas ela gostaria, imploraria por umas palmadas bem dadas nesse traseiro enquanto eu penetro com força sua buceta quente e molhada.

Estou duro, na verdade, latejando com esse pensamento, não costumo me comportar assim. Recomponha-se bastardo.

-Bela vista, Srta. Liz

Dessa vez ela não se assusta, estava me esperando, meu bem?

-O senhor novamente.

Ela não se vira

-Esperava alguém?

Eu posso matar qualquer bastardo se necessário

-Não, só curtindo o céu.

-Posso me juntar a você?

-Claro.


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