Capítulo 2

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{Ian}

- Tu não estás a falar asserio pois não? – perguntou-me o meu agente enquanto nós tínhamos uma pequena reunião no meu quarto de hotel que mais parece um apartamento.

Eu tinha acabado de contar ao meu agente que tinha decido ir morar para outra cidade e ele ainda não calou a boca desde que eu lhe contei enquanto eu estou a ver televisão.

- Eu compreendo que tu querias mudar de cidade, mas podemos ir para outra cidade. – disse-me o meu agente.

- Eu já decidi para onde eu quero ir e que eu saiba a escolha é minha. – disse-lhe.

- Sim, mas... – disse-me o meu agente.

- A estrela aqui sou eu e eu escolho para onde eu quero ir, mas isso também já não é problema teu. – disse-lhe.

Eu não sou arrogante nem me acho por ser um modelo, mas eu não gosto que me deem ordem nem que me digam para onde eu tenho que ir.

- O que queres dizer com isso? – perguntou-me o meu agente.

- Eu estou a despedir-te. – disse-lhe.

- Tu não podes fazer isso. – disse-me o meu agente.

- Tanto posso como acabei de fazer. – disse-lhe.

Depois de o meu ex-agente ir embora do meu quarto do hotel eu fui para o meu quarto e comecei a arrumar as minhas coisas nas minhas malas.

Eu ainda tenho alguns dias antes de as aulas começarem e eu ainda tenho uma paragem para fazer antes de ir para o meu destino final.

Já agora eu ainda não disse, mas para além de modelo eu também sou um ótimo ator.

Eu acabei por ter algumas aulas há alguns anos.

Quando eu acabei de arrumar as minhas coisas eu e a Milu saímos do meu quarto e saímos do hotel.

Depois nós entramos no táxi que já estava há minha espera.

Depois eu disse a morada ao taxista e ele deu partida.

Há uns tempo eu falei com uma amiga que me disse que a irmã era agente e ela deu-me a morada da irmã, mas realmente eu nunca pensei usa-la.

Por sorte ela mora nesta cidade não muito longe do hotel onde eu estava hospedado.

Quando o taxista parou o carro na mora que eu me tinha dito eu paguei-lhe e depois eu e a Milu saímos do táxi.

Depois eu tirei as maúlas do carro e depois eu toquei à campainha da casa há minha frente.

Não demorou muito até uma rapariga de 19 anos (que eu supus ser a Alice) abrir a porta.

Eu me apresentei a ela e ela me convidou para entrar na sua casa.

Depois de eu entrar na sua casa nós fomos para a sala e ela me perguntou se eu queria alguma coisa para beber e eu disse-lhe que aceitava um chá.

Enquanto nós bebíamos o nosso chá eu acabei por lhe contar que a queria contratar com a minha agente.

Tal com a Moli me tinha dito a irmã dela realmente é muito simpática e divertida.

Como eu sou um modelo eu acabou por viajar muito a trabalho e por isso eu acabo por conhecer muita gente.

Eu acabei por contar à Alice as coisas essenciais sobre mim.

A Alice acabou por aceitar ser minha agente e apesar de ela ser alguns anos mais nova do que o meu antigo agente ela pareceu mais responsável que ele.

A Alice disse-me que me iria ajudar e não iria marcar nenhum trabalho sem a minha autorização, coisa que me deixou surpreso, já que o meu antigo agente preocupava-se mais com ele do que com a minha carreira.

Às vezes o meu antigo agente me arrastava com ele para discotecas só para mostrar às raparigas que me conhecia.

Sinceramente eu tenho nojo daquele homem, mas o trabalho dele não era de todo ruim.

Depois da minha conversa com a Alice nós acabamos por decidir passar a noite aqui e irmos embora só amanhã de manhã.

Quando disse à Alice que eu era gay e que gostava de vestir roupas femininas ela não me olhou com nojo e disse que não tinha problema nenhum com isso e ela disse-me que se por acaso eu me quisesse assumir gay ela me apoiaria.

O Modelo e o EstudanteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora