𝒄𝒓𝒊𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍; ᵒⁿᵉˢʰᵒᵗ

Capítulo único.

Park Jimin aos olhos dos pais era o rapaz mais bondoso e obediente de todos, fazia os progenitores se sentirem orgulhosos por tê-lo como filho. As segundas, Park saia com os pais para a meditação como prática espiritual, eles acreditam que esta seria, acima de tudo, a família perfeita. Entretanto, Park Jimin se via entediado a maior parte do tempo, portanto buscava aventuras fora do padrão imposto pelos pais. 

O garoto estava prestes a entrar na porta de entrada onde ocorrem festas das mais badaladas, necessariamente onde seus amigos costumam ir, quando assim esbarra em um garoto absurdamente sexy aos olhos de Park, que tinha seus cabelos grandes bagunçados, apenas uma jaqueta de couro que cobria os braços, deixando a mostra a barriga com gominhos detalhados. Jimin logo se sentiu quente ao ter pensamentos impuros com o rapaz que acabou de ver. 

-Jimin, venha! -Yoongi o chamou, trazendo o olhar do moreno de cabelos grandes para Jimin. 

-Estou indo.-Gritou o mais jovem dentre os amigos.

-A mamãe deixou o Jiminzinho se misturar com os vândalos da cidade? -Hoseok questionou caçoando do mais novo.

Os amigos de Jimin sempre o caçoavam pela maneira como os pais o tratavam. Entretanto sempre o protegiam, para assim os progenitores não desconfiarem que as aulas na biblioteca eram nada mais nada menos que festanças e bebidas alcoólicas.   

-Vai se ferrar! -Esbravejou Jimin. -Vou no banheiro.

-Pega bebida pra mim! -Gritou Jin antes que Jimin saísse da vista dos amigos.

Jimin caminhou entre a multidão de pessoas animadas e distraídas com suas bebidas ao som de uma música americana desconhecida por ele. Entrou ao banheiro se aliviando de sua necessidade. Assim que saiu, o viu. O mesmo moreno de antes, o que lhe chamou atenção foi a arma que agora estava na cintura do rapaz. O mais novo não se assustou, mas ficou curioso com o objeto.

-Pegue.

Um arrepio foi inevitável. Uma voz grossa, incrivelmente gostosa de ser ouvida ao pé do ouvido, carregava um entonação divertida. Jimin indiferente, caminhou lentamente até o rapaz, tocando o objeto gelado com a ponta dos dedos, olhou diretamente, passou os dedos, analisou o brinquedo. 

Uma mão maior agarrou a arma e a retirou do local que estava, levantou até as altura do rosto de Jimin, e passou o objeto gelado sobre a pele do mais jovem, não deixando de olhar em seus olhos, transmitindo o puro desejo carnal que existe entre dois corpos desconhecidos. 

-Abra a boca, Jimin. -Poderia ser loucura, mas o mais novo estava a mercê daquele desconhecido rapaz, que nem ao menos sabe-se o nome.

Jimin logo então abriu seus lábios em um movimento lento, e uma tentativa sedutora. O rapaz colocou o objeto na boca do loiro.

-Chupe. Chupe como se fosse meu pau. 

Seria tarde demais para voltar atrás? Jimin logo pensou, porém não fez nada apesar do pensamento. Passou a língua sobre o cano e o chupou, imaginando o tamanho que seria o pau do moreno. O objeto fora retirado da boca de Jimin e essa foi a deixa para que os lábios de ambos se encontrassem. As línguas habilidosas dançavam em uma sintonia selvagem. Inquietos, buscavam por mais contato. O moreno segurou a cintura de Jimin o pondo sobre a pia do banheiro, não se importando se caso alguém viesse, o desejo era maior que todo o resto. 

-Se toque Jimin. -Sussurrou ao pé do ouvido, roucamente. 

Jimin já estava entregue, portanto não demorou para que abrisse sua calça e tirasse a peça íntima, tocando com esperteza seu pau. O moreno observava tudo com cautela, estava adorando a cena do mais novo se masturbando a sua frente, tão deliciosamente.