Achei que ia ser mais um dia rotineiro. Iria ajudar minha mãe, comprar pão, ler para as crianças...e claro, começando tudo pondo o laço de cabelo que ganhei de meu pai. Mas estranhamente, parecia até que eu estava em outro mundo!
Estava tonta, desorientada! Cambaleava com a mão na cabeça. Geralmente eu que cuidava das crianças, como foi mesmo que eu tinha caído? "Não estou entendendo nada!", murmurei.
Onde estava, via espécies de casa com rodas e... elas gritavam? Essas...carroças, não me veem? Passava pela rua e toda carroça me cumprimentava com gritos. O sino do colégio perdia feio! Vi até luzes, mas acho que eram coisas da minha cabeça.
Tudo começa a girar. "Mãe onde está o saco? Vou vomitar!", imediatamente tampei a boca; "a senhora não vai prender meu cabelo?", me perguntava. Não demorou muito, mãos seguraram meu cabelo. "Mamãe é você?", atei-me na alegria e deixei a fraqueza sobressair; caindo sobre os braços de, como cria, minha mãe...apaguei.
