Bônus - Emily

Começar do início
                                    

Conversei com Nicolas e o apresentei para as meninas, puxei Nathy e avisei que estava cansada, ela não entendeu de início, mas fui insistente e deixamos Clara e Nicolas dançando.

— Você já cansou?

— Não, quero provar uma teoria e preciso que Nicolas agarre a Clara.

— E porquê? Como você sabe que ele vai agarrá-la?

— Eu o conheço bem até demais, e se meu instinto não falhar Ethan vai querer bater nele.

— Ethan? Emy eu estou perdida aqui.

— Quer apostar comigo?

Nos aproximamos da mesa onde os rapazes estavam, eles conversavam animadamente, sentei no colo de Ash e bebi um pouco. Assim que Ethan sentiu a falta da Clara mostrei para ele onde ela estava e com quem estava, começamos a instigá-lo, não precisei falar nada para Jake ele entendia quando eu estava jogando, bastava apenas uma troca de olhar e ele entraria no jogo.

Não demorou muito e tive minha resposta, Ethan saiu voando em direção a Clara, e eu ganhei uma aposta. Saímos da boate e entrei em êxtase quando avistamos uma capela, eu queria casar novamente com Ash, afinal quem em são consciência ou não, não se casa quando vai a Vegas? Meu príncipe não recusou meu convite e mais uma vez tivemos uma bela cerimonia com direito ao Elvis cantando, tirei tanta foto com ele que Ash ficou com ciúmes.

Estávamos todos bêbados e felizes, e já no elevador não conseguia me conter, eu queria consumar meu novo casamento o mais breve possível. Quando as portas abriram eu praticamente estava arrancando as roupas de Ash.

— Hei, está com pressa? — Merda era aquele olhar, aquele que ele sempre me lançava quando ia me deixar louca até que implorasse por ele.

— Não me olhe assim, sei que você também quer. — Disse já abrindo sua calça, a camisa estava completamente aberta e ele sorria tentando abrir a porta do quarto.

— Não tenho pressa você sabe, e sabe também que vou aproveitar cada centímetro de você hoje.

Ouvi o clique da porta – aleluia – e entrei no quarto praticamente arrancando meu vestido, Ash apenas sorria.

— Sente-se.

— O quê? Você vai me fazer esperar?

— Vida, hoje você está muito impaciente, não está?

— Porra Ash, você vai me matar de tesão.

— Adoro essa sua boca suja, sabia? — Ele disse me sentando em uma poltrona mordendo meus lábios com força.

— Idiota.

— Que você ama. — Ele piscou para mim e caminhou até o bar.

— Se você demorar vou gozar sem você.

— E se você fizer isso vou me masturbar na sua frente e você não vai poder se tocar. — Merda, ele sabia onde me atingir. — Você vai me ter, só que vai ser na hora que eu  quiser.

Alguém pode ter um orgasmo apenas com palavras? Porque eu tinha certeza que ia ter um.

— Sabe, você uma vez fez um show pra mim.

— Sim. — Seus olhos me encaravam, ele estava segurando um copo com whisky.

— Quer que eu te devolva o favor? — Oh merda.

— Sim. — Minha voz quase não saia.

— Então assista.

 O filho da mãe colocou Beyoncé para tocar, Crazy In Love em uma versão lenta saia pelo seu celular, Ash era muito sensual e estava aproveitando esse momento ao máximo, eu estava sentada apenas de calcinha, e observava cada movimento daquele lindo corpo. Deus pai todo poderoso, alguém me abana por que eu não estava bem das minhas faculdades mentais. Ele já tinha tirado a camisa e começou a passar a pedra de gelo que estava no copo, ele passava pelo peito descendo cada vez mais no ritmo da música, quando ele passou a pedra por dentro da cueca ele a trouxe para minha boca, fazendo-me chupar junto com seu dedo, minha mão foi para o zíper da calça, o dedo dele ainda na minha boca fazendo movimentos de vai e vem, seus olhos presos aos meus, me desfiz da calça.

Ash ainda dançava, ele agora estava dançando no meu colo, quando foi que ele aprendeu a fazer isso? Ele dançava e me tocava, eu já estava a ponto de explodir, bastava ele me tocar lá, o que ele não fazia, suas mãos apenas passavam muito suavemente, eu estava sendo torturada.

— Levante-se. — Ele ordenou.

— Ash, preciso de você.

— Quem era aquele Nicolas, Emy?

— O quê? — Respondi assustada.

— Resposta errada. — Ele mordeu meu seio aplicando a força necessária para me fazer delirar de prazer.

— Um amigo. — Acho que consegui falar entre gemidos.

— Que tipo de amigo?

— Um antigo amigo. — Dessa vez meus olhos encontraram os dele, ciúmes emanavam daquele olhar.

— Resposta errada novamente. — Ele rasgou minha calcinha com um único movimento, tentei me esfregar nele mas ele não deixava.

— Você está me punindo? Está com ciúmes do Nic?

— Pensei que o nome dele fosse Nicolas. — Ele me virou de costas, apoiei minhas mãos da cadeira, esperava que ela fosse resistente porque eu já sabia o que vinha.

— Mais uma vez, quem é ele?

— Ninguém importante. — Falei com convicção eu sabia que era isso que ele queria ouvir o tempo todo, Ash não era idiota, ele sabia que tive algo com Nicolas, só queria se certificar que nunca passou de nada.

— Boa garota, agora vou dar o que você quer.

 Ash não teve pena, era muito raro ver esse lado dele na cama, e nossa eu queria despertar esse lado dele sempre, fizemos amor várias vezes, ou melhor, fizemos sexo, sexo insano, ele era implacável, suas estocadas eram firmes e dolorosas, senti um prazer imenso diante daquela versão tão rara do meu marido. E quando terminamos ele cuidou de mim como sempre fazia, calmo e amorosamente.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Não esqueçam de votar e comentar nos dizendo o que acharam! Beijos!

Outra Chance (Degustação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora