Sangue

Parte 1 sem título

                                                               Helena

Ser de uma das famílias descendentes do fundador da Escola Superno tem seus privilégios obvios mas também tem seus preços. Um deles é responsável por todos dentro de sua casa, sendo a figura da maior autoridade mesmo consultando ou não. Sempre tendo que agir de acordo com leis, sempre sendo o exemplo, algo que outros devem seguir, escutar e obedecer sem perguntar. Um líder ou como os lobos chamam: Alfa.

Aquilo nao a agradava, pelo contrário. Isso causa apenas um objeto, um bônus sem vida, sem vontade própria. Ela não queria ser um exemplo a ser seguido, não queria que comandasse a vida das pessoas ao seu redor e agisse como se não fosse nada alemão pelos seus soldados descartáveis. Ela não era assim, não era sua família, não era como sua raça extremamente dominadora e egoísta. Ela simplesmente não conseguiu ser assim.

Embora nada desse tipo seja apreciado por ela, ela nunca ficaria contra sua raça, nunca seria como voltar para seu povo, ela nunca seria uma traidora. Ela tinha nojo aqueles que traiam, porem, entendiam porque tinham feito oque produzido, não queriam viver como escravos em sua sociedade, nunca tendo vontade própria. Ela se sente culpada quando um deles resolve negar sua própria raça, pois isso poderia ter sido evitado se esses pensamentos arcaicos tivessem sido extintos.

Por esse motivo, ela continua atuando como uma sociedade vampírica, obtendo os benefícios de melhorar e enxergar alemães de pensamentos e fantasias, tira o senso comum e gera racionalidade, ou para quem é humano, ou Iluminismo ou Renascimento.

Mas esse não era o único motivo. Ela sabia que havia feito algo contra o sistema rapidamente e seria considerado uma traidora e executada. Ela não planejou morrer ainda, ela teve toda a sua eternidade para mudar seu mundo e viver longe de uma gaiola. Ela nunca teve esse problema, mas se recusou a sofrer essa humilhação.

Com esses pensamentos ainda rondando sua mente, ela retira suas longas presas do pescoço e a vida humana à sua frente. Ela analisa seus olhos sem vida sem sentir culpa e muito menos remorço. Ela solta seu corpo no quarto do seu dormitório em seguida, pronuncia-se sussurro baixo de um feitiço usado por todos de sua raça que faz o corpo desaparecer da sua frente.

As últimas semanas de aula deste ano foram agitadas porque notícias e fofocas foram espalhadas por toda a escola sobre ataques misteriosos e famílias de bruxas, e isso causou uma tensão entre todas as espécies, com os bruxos mais reclusos e os ruídos para qualquer outra classe, os lobos indignados com algumas acusações de serem cometidos por marcas de garras nos corpos de bruxos falsos e vampiros se divertem com toda essa intriga, tocando um lado para outro, permanecendo neutros mais adorando e incentivando alguns bruxos brigarem com os seus antigos mortais.

Foi difícil manter todas as suas raças neutras e sem medidor em alguma confusão, ela não queria ter brigas com outras espécies, sendo que sua ainda não estava evoluída e nem tinha o direito de intrometer uma rivalidade terminada em setores. Todos que ousaram desobedecer suas ordens foram punidos de acordo com a ajuda de alguns lobos que queriam vingança e justiça feita pelas suas maos. Aquilo não agradou nada ou restaurou sua raça, mas eles sabiam que eram os únicos culpados pelo tratamento mais difícil de sua rainha.

Ela estava feliz por sobrar apenas mais de 2 semanas para este ano e, assim, ela poderia se livrar de todo esse peso nas costas, poderia relaxar imediatamente sem se preocupar com alguém de sua espécie fazendo alguma besteira novamente. Aquilo estava começando a tirar sua paciência.

Ela se deitou em sua grande cama finalmente, acalmando sua mente, perguntando e entrando em um mundo silencioso.