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Encontrava-se no imenso jardim da família real sentado em um banco macio, nada adequado para o ambiente do qual estava, o jovem Príncipe Zeldris, observando de baixo da maior árvore de todo o jardim algumas pequenas formigas que andava em fila, cada uma com algo nas costas.

- Insolentes!

Exclama Cusack indo em direção ao pequeno armário onde se encontravam ferramentas de jardinagem, minutos depois o homem volta trazendo consigo uma bombinha de veneno, aproximando-se das formigas libera o veneno mortal a elas, mas imune a nós.

- Insolentes! Como ousam deixar criaturas insignificantes entra no Palácio, e ainda se aproximar de Vossa Alteza.

Cusack é um homem magro e alto, mas musculoso até certo ponto, seus cabelos eram pretos e longos, em todo o tempo vivia presos em um rabo de cavalo baixo, seu bigode ela longo e fino. Carregava consigo duas espadas presas em cada lado, suas roupas eram justas, fazendo o parecer mais alto que o normal, tinha em seu ombro direito uma tatuagem que parecia mais um borrão preto, em seu olho esquerdo está a marca de nosso clã, algo que não podemos nos livrar.

 Carregava consigo duas espadas presas em cada lado, suas roupas eram justas, fazendo o parecer mais alto que o normal, tinha em seu ombro direito uma tatuagem que parecia mais um borrão preto, em seu olho esquerdo está a marca de nosso clã, algo ...

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- São apenas formigas.

Diz o Príncipe sem muito se importar, ao fecha os olhos, o vento começa a bater suavemente em sua pele macia, e por segundos ele se sente livre. Livre para pensar, fazer, escolher, livre para ser o que quiser, para amar quem quiser, para correr, se divertir com amigos, mas logo essa sensação escapa de seu corpo ao ouvir uma voz grave e barulhenta como um trovão.

- Príncipe Zeldris, Vossa Majestade deseja efetuar um debate com Vossa Alteza.

Diz o informante pessoal do rei, com seu nariz empinado, pernas finas e com passos leves, Zel responde um "Ok", logo o ser magricela sai com passos agitados e rápidos.
Cusack rosna assim que o homem sai, logo o mesmo olha para Zeldris com os braços cruzados.

- E então? - Com o olhar fixado em Zel observando qualquer traço que Sua Alteza possa fazer.

Zeldris lentamente se levanta, sem qualquer ânimo, sentindo-se obrigado a comparecer a grande sala de seu pai. Sai a frente passando pelo grande jardim, tocando suavemente suas mãos onde conseguia alcançar nas flores, fazendo-as dançarem  em seus dedos e liberando seu adorável aroma de flores frescas de uma bela tarde.

Ao saírem do Jardim, Zeldris segue em direção ao escritório, passando por um longo corredor com madeira escura e pouca iluminação, "Típico de nosso clã." diz Zeldris baixo o suficiente para seu Mestre Cusack não ouvir. Estavam postos a frente da grande porta dois guardas da realeza, com armaduras aparentemente fortes, espadas em suas cinturas e uma lança em mãos com uma pequena bandeira próxima à ponta, com o simbulo demoníaco.

- Abram as portas para Vossa Alteza. - Diz Cusack pouco antes de chegarem frente a porta.

Os dois entram, Zeldris logo percebe que seu irmão mais velho Meliodas estava posto em pé próximo à mesa de seu pai com seu Mestre Chandler, um velho de aparência fraca e inútil, baixo com cabelos bagunçados, barba e bigode branco, usando roupas grossas e folgadas e andando a apoio de uma bengala, em seu olho direito estava a marca de nosso clã. Por mais que tenha uma aparência fraca, Chandler é um homem de força assustadora como Cusack, juntos os dois são imbatíveis, como se fossem sincronizados um com o outro.

 Por mais que tenha uma aparência fraca, Chandler é um homem de força assustadora como Cusack, juntos os dois são imbatíveis, como se fossem sincronizados um com o outro

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- Zel! - Exclama Meliodas, animado por ver o irmão.

Zeldris apenas acena com a cabeça, se aproxima da mesa e olha seriamente seu pai, um ser sem coração, desprovido de inteligência sentimental, um homem movido a ódio e poder, o causador de inúmeras mortes e destruição de clãs inteiros, a pior imagem paterna que Zeldris vê. Logo o rei inicia, fazendo os pensamentos de Zeldris desaparecerem.

- Clã Vampire. - Diz ele sem qualquer uma explicação.

- Bons Guerreiros. - Menciona Meliodas com os braços cruzados com aparência seria.

- Sem nenhuma habilidade incomum. - Fala Zeldris já entendendo o que o Rei planejava. - Mas em consideração são bem resistentes, pelo que sei esse foi o Clã com menos mortes durante a guerra.

- Sim, seria de grande vantagem, termos de nosso lado.

- Como esperado de meus dois brilhantes filhos. - Diz ele com um sorriso maligno no rosto.

- Não fizemos nada. - Diz Meliodas.

- Nem pretendemos. - Diz Zeldris.

De imediato a sala fica em um silêncio, com um ar obscuro vagando, como se o ódio do rei estivesse prestes a ganhar vida. Com seu olhar frio, ele olha para Zeldris, prestes a dizer algo, mas é interrompido por Meliodas.

- Precisamos conhecer de perto nosso novo aliado... Zel, você poderia ir e conseguir informações, é um ótimo observador.

Percebendo o que Meliodas estava tentando fazer, Zeldris concorda com o irmão, fazendo com que assim seu pai aparentemente fique mais calmo, ao encerrar o assunto, os dois saem da sala juntamente com seus mestres, Meliodas e Zeldris caminham na frente, logo iniciam uma conversa.

- Não está mais fugindo do Castelo como quando criança.

- A segurança foi reforçada. - Diz Zeldris de maneira fria.

- Isso nunca foi um problema para você, o que aconteceu?

Os dois caminham silenciosamente pelo corredor, Zeldris pensa na melhor resposta para dar a seu irmão, em um espaço vago, ouvindo apenas seus passos pesados, passa em sua cabeça, diversas respostas excelentes, mas responde apenas...

- Perdi o interesse.

- Você apenas não tem um segundo motivo.

- Ora irmão, não comece com esse papo de amor, seu romance com a Princesa Elizabeth me da nos nervos.

- Ah!- Meliodas põe o braço ao redor do pescoço de Zeldris apertando de leve. - Não fale alto, seria um problema.

Diz ele sussurrando ainda forçando o pescoço de seu irmão, com dificuldades para falar, Zeldris apenas rir e concorda, Meliodas retira o braço do pescoço de Zel o deixando livre. O garoto arruma a gola e seus cabelos negros que ficaram bagunçados. Ainda caminhando pelo corredor, Meliodas diz "Preciso ir, tenha uma boa noite, irmão." Se despede ali com um aperto de não firme, como dois homens maduros, "Vamos Cusack." Diz Zel seguindo em frente, indo em direção ao seu quarto.

- Organize minha viagem para amanhã cedo. - Chega frente a porta de seu quarto, gira e olha para Cusack. - Pretendo partir antes do café. Liberado.

- Que assim seja Vossa Alteza. - Cusack faz uma reverência simples. O mesmo sai do local deixando Zeldris em seu quarto.

O garoto entra, fecha as portas e observa seu imenso quarto com cheiro de madeira nova, as criadas sempre fazem um ótimo trabalho. Zel retira sua gravata a jogando longe em um canto qualquer, assim que se despiu caminhou até seu banheiro. O Jovem Príncipe tomou um banho de banheira, relaxando cada músculo de seu corpo, logo rir ao perceber que não crescera tanto, seus pés pegavam certo no fim da banheira.
Assim que sai de seu banho, o mesmo apenas usa uma Boxe para dormir, deitando-se na cama, deixa seus pensamentos o consumir até que sua consciência desliga e ele acaba dormindo.

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⏰ Última atualização: Mar 20, 2020 ⏰

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O Príncipe Zeldris (Nanatsu no Taizai/Universo Alternativo)Onde histórias criam vida. Descubra agora