Capítulo 2

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—Sim Senhor. Preparadíssima.

—Então, a partir de agora sou seu Dominador e você vai me obedecer em tudo. Sua dignidade está em minhas mãos. Até agora fui seu dono, hoje serei seu dominador. Entendeu?

—Sim senhor, eu entendi. Faça o que tiver que ser feito.

—Certo mocinha. Eu sei que você também sabe o que tem que fazer para me agradar.

—Sei sim Senhor, bem eu acho que sei. — sorri meio sem jeito mas tenho fé que agradarei o meu dono.

—Você sabe.

Então saímos do carro ele fechou a porta da garagem dizendo frio.

—Tire aqui sua roupa. Fique só de salto e calcinha e não diga nada.

Envergonhada mas cheia de tesão pulsante dentro de mim obedeci sua ordem.

Semi nua na garagem do motel, ele se aproxima e beija meu pescoço. Fico arrepiada. Coloca em mim uma coleira preta de cachorro, essas de pet shop, com uma corrente e amarra-me na maçaneta da porta ordenando-me que eu ficasse ajoelhada ali até que ele voltasse.

Ele entra no quarto do motel com uma pequena maleta e eu fico ali resiliente e ajoelhada num chão frio e áspero que logo faz com que meus joelhos comecem a arder. Puta merda.

Aproveito que não estou sendo observada e levanto um pouco para tentar aliviar a dor dos joelhos morrendo de medo de ser pega no flagra e receber um castigo. Talvez inconscientemente eu esteja querendo dar algum motivo para que ele me açoite pela desobediência. Sou uma submissa masoquista meio sapequinha e espertinha. Minhas mãos estão algemadas atrás das costas então nem consigo massagear as pernas mas só o fato de eu ter me levantado já minimizou a câimbra. Nas fotos tudo parece ser mais fácil e prazeroso porém, na vida real não é bem assim. Ou você curte isso ou não curte. Seu psicológico tem que estar receptivo para viver uma sessão sadomasoquista e é exatamente assim que eu gosto e espero.

Volto a ficar ajoelhada pois no fundo não quero decepcionar logo de cara meu adorado Dominador e então ele retorna de roupa preta, calça, camisa e descalço. Nesse instante percebo em suas mãos uns anéis de prata e as pulseiras de couro que me deixam excitada. Nele a masculinidade jorra pelos poros.

Por dias namorei suas fotos, observei no cio seus pelos, sua boca, seus dentes, seu cabelo, suas mãos, seu sorriso e não via a hora de sentir seu perfume misturado com o cheiro de homem dominante que ele exala.

Ele solta a corrente e as algemas e diz:

—Venha engatinhando aos meus pés.

Obedeço sua ordem feliz da vida.

Encontro o quarto preparado à meia luz, a banheira de hidromassagem ligada, uma música intensa e sedutora e algumas velas e incensos acesas. No canto do quarto percebo os apetrechos de tortura. Chicotes diversos, velas para wax play, consolo e um plug anal. É! A festa vai ser boa. Vamos que vamos. Fico animada e seduzida pelo perfume e charme do ambiente trazendo uma atmosfera extremamente sensual.

Ele puxa meu cabelo e me olha nos olhos. Não diz nada mas olha fixamente pra mim com um meio sorriso no cantinho da boca como se estivesse pensando. "Minha cadela".

Sinto vontade de me ajoelhar e em posição submissa com as mãos espalmadas nas pernas digo:

—Sou sua submissa Senhor, suplico que faça comigo o que bem entender. Meu corpo a ti pertence.

—Eu farei, não tenha dúvidas disso. Depois será recompensada a altura. Não pense que serei bonzinho antes disso.

—Sim senhor, estou preparada.

Simplesmente SubmissaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora