Pressionada entre as grades
tu me chama de amor,
possuindo-me do desejo ao desespero.
Teu corpo colado no meu
incendeia à alma.
Corpo em brasas de tesão.
Alma a extasiar.
Desejo nos consumindo,
implorando pelo transcender do sexo.
Delirar entre suor e fogo
a se espalhar pelas cobertas.
Pressionada entre as grades
tu me tens.
Pecado transpassando o inimaginável,
nos convidando para a perdição
jamais encontrada no céu.
Ápice nos fazendo tocar às nuvens
e enfim, um vislumbre do paraíso.
Almas condenadas pela luxúria do querer,
o gozar de um orgasmo.
Adormecer e logo resplandecer em vida.
Mortificando a santidade
de quando vestidos estávamos.
Aprisionada permaneço,
entre as grades do teu ser.
Refém dessa deliciosa mistura
perduro pela eternidade do momento,
reivindicando o que por muitos foi perdido.
A enfurecida corrupção do afeto
não se faz presente na nossa cama.
Façamo-nos raridade,
meio a destruição amorosa
em que convivemos.
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Fera a seduzir (2020 PRONTO)
PoetryO monstro que habita em mim, ama o monstro que se esconde em ti. Você também é assombrada por mim, tanto quanto eu sou por ti? Me sinta, me respire. Como da primeira vez. Vejo seus olhos em minha mente, o brilho que se faz presente ao me ver, que...
