Autocontrole

2 0 0
                                    

Elina acabou de comer logo e foi catar um frasco dentro da sua bolsa.

– Isso aqui é aquela essência que falei – disse ela – que vai disfarçar nossa presença quando formos para mais perto dos animais.

– Não tem cheiro de nada – adicionou Telia – o liquido recebe um tratamento com energia para obter esse efeito.

Amabel apenas concordou com a cabeça enquanto terminava de comer. As meninas então guardaram as embalagens em que trouxeram comida e tiraram algumas coisas que usariam mais tarde.

Amabel tirou um bloquinho de papeis, entregou para Vikita segurar e calçou suas luvas de manipulação. As gêmeas também colocaram suas luvas, mas apenas em uma mão, pois precisariam da outra livre para fazer anotações, e para isso usariam uns pergaminhos e pincéis que pegaram logo em seguida.

– Levanta os braços aí – disse Elina para as outras. Amabel levantou os braços da alma e se posicionou ao seu lado também com os braços levantados. Elina então abriu a boca de um recipiente de metal e pingou algumas gotas da essência para misturar com um liquido que já havia dentro – ele é bem concentrado – explicou, daí fechou com um bico especial para borrifar, sacudiu a mistura e borrifou generosamente na altura do peito de cada uma delas.

Prontas então, elas puseram-se a caminhar na mesma disposição de fila de antes, mas dessa vez por bem menos tempo. O som dos macacos ficava cada vez mais distinguível e alto por cima do burburinho da fauna local.

– A partir daqui vamos falar o mínimo possível – Telia parou para avisar num sussurro, as outras assentiram silenciosamente.

A menina virou-se para frente, mas não continuou andando, levantou a mão e fez sinal para as outras esperarem enquanto olhava em volta.

– Acho que vamos parar aqui mesmo – Elina sussurrou no ouvido de Amabel.

Telia olhou para trás e chamou a menina ao mesmo tempo que se apoiava em um dos joelhos para ficar à sua altura.

– Olha ali – disse ela baixinho, apontando para um lugar no alto.

Vikita também olhou e se espantou com o que viu, fazendo-a apontar fervorosamente e cutucar Amabel para chamar sua atenção.

– Tá bom! Já vi! – falou Amabel, sem se preocupar com o volume de sua voz, as gêmeas a repreenderam logo em seguida.

– Telia! – reclamou Vikita, ela nunca gostava de ver Amabel sendo censurada.

– Silêncio, meninas – disseram as irmãs. Telia arregalou os olhos para as duas. Elina observava apreensiva o movimento dos macacos, ao perceber que não parecia ter nada a se preocupar voltou-se para as outras.

– Amabel, você precisa se controlar e controlar sua alma – falou Elina, mas logo viu de canto de olho um macaco-lipo no tronco da árvore logo atrás do grupo – Por Odala – sussurrou ela, o que fez as outras olharem na mesma direção.

Amabel deu um gritinho de susto ao ver aquele animal de tão perto, tentou dar um passo para trás, mas enroscou as pernas e caiu sentada. Telia e Vikita foram a sua ajuda enquanto Elina observava que o alvoroço espantou o curioso de perto, mas chamou a atenção dos outros.

– Isso não é bom – disse ela, vendo um grupo se aglomerar mais à frente iniciando um coro de rosnados e piados.

– Elina, qual o problema deles? – quis saber Telia.

– Eles só estão defendendo o território – respondeu ela.

– A gente veio para a casa de animais territorialistas – indagou Amabel, em tom de reclamação.

आप प्रकाशित भागों के अंत तक पहुँच चुके हैं।

⏰ पिछला अद्यतन: Jul 30, 2019 ⏰

नए भागों की सूचना पाने के लिए इस कहानी को अपनी लाइब्रेरी में जोड़ें!

Recomeçoजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें