Queda-livre

Eu, Mike, e meu namorado Jeremy estamos juntos a 4 anos, no auge dos meus 22 anos, com um fio preocupante de cabelo branco, estou exasperado com a nossa situação financeira, Jeremy pelo contrário, parece o mesmo colegial que eu conheci aos 18 anos quando ele tinha apenas 16, ele está jovial e alegre como sempre sem tomar importância que o pequeno estoque de carne acabou e que nossa janta até o quinto dia útil será vegetariano. Jeremy nestes quatro anos foi meu companheiro ideal e insubstituível, por mais imaturo que seja em algumas situações, ele é o único que está sempre presente quando eu mais preciso dele... Nos conhecemos no meu baile de formatura, ele foi acompanhante da garota mais popular da minha sala o que me atraiu instantaneamente a atenção, aqueles cabelos negros ressaltados pela pele pálida, olhos tão escuros quanto a noite, uma beleza discreta, mas ainda sim notável nos meus bons olhos admiradores, desde muito antes dos meus 18 eu tenho atração por homens, acho sinceramente que nasci assim e sempre tratei minha opção normalmente apesar de ninguém saber dela. Jeremy me despertou algo em meu íntimo, algo do tipo "é esse cara com quem eu quero ficar", não foi amor a primeira vista, apenas um sentimento de querer ter ele para mim de alguma forma. Como se estivesse possuído por uma força maior, aquela noite eu passei quase 3 horas dentro do banheiro masculino esperando que ele entrasse, e então quando ele entrou, nossos olhares se encontraram e eu simplesmente senti a minha sina, ele seria meu e por muito tempo. Com um semblante calmo ele se aproximou de mim, aquele cheiro doce de ponche encheu minhas narinas quando ele encostou-se no meu pescoço, puxei-o para dentro de uma das cabines vazias e lhe tasquei um beijo desesperado, ele correspondeu na mesma hora como se também necessitasse daquilo, aquela noite foi muito louca, foi a noite que simplesmente mudou a minha vida.

Depois desse ocorrido entramos no que eu chamo de "semana-de-sexo", ele ia para minha casa, e eu ia para a dele, trepávamos como dois cavalos, se um estava cansado o outro comia e assim vice-e-versa, éramos quase insaciáveis, minha bunda ficou dolorida por um bom tempo, mas eu não negava o meu rabo para aquele pau gostoso, sem contar que a sua bundinha apertada era deliciosa de se meter, puta merda que época gloriosa! Fazíamos coisas malucas também, do tipo bater uma punheta dupla, depois gozar num copo e em seguida misturar a porra na vitamina ou no milk-shake, ou até mesmo incrementar o gozo no hambúrguer, Jeremy dizia que era o seu "molho" preferido... ele gostava de mijar na minha cara e vice e versa quando estávamos tomando banho, um dos seus fetiches era me comer dentro da hidromassagem ou da piscina, sem contar que ele amava meter fundo no meu cu, era tão hard core que eu achava que ele poderia até enfiar as bolas se pudesse, ele me arregaçava de um modo muito louco, gozava dentro, na cara, na boca, no peito, gozava no meu pau, gozava em si mesmo e depois lambia a própria porra, ele era o cara mais safado e doido com quem já havia transado na vida, fora suas safadezas Jeremy era um cara romântico, do tipo que manda mensagem toda hora quando está longe, que liga pelo menos 5 vezes por dia, que faz carinho, dá abraço, consolo, cu e pau, mas o melhor, ele é o cara que eu nunca encontrei antes, ele é diferente e melhor do que os meus sonhos, ele é tudo de louco e amoroso, uma loucura boa e consciente, meu deus Jeremy é o cara que todos sonham... Eu o amo muito, a ponto de fazer qualquer coisa por ele... É com ele que eu passo as maiores dificuldades da minha vida, mas também os momentos mais felizes.

Depois da nossa "semana-de-sexo" eu saí de casa e me instalei em um apartamento da minha família, claro que eles não sabiam de nada, eu somente expliquei que arrumaria um emprego e ficaria mais perto para mim morar nesse apê, Jerry de começo recusou-se em ir morar comigo, já que era muito novo e ainda estava no segundo ano do colegial, e ainda ele teria de dar satisfações para família dele e queríamos evitar um conflito logo de cara, um ano passou-se e eu já estava fazendo minha faculdade de economia e trabalhando meio período em um banco, a gente se encontrava praticamente todos os dias e eu percebi que nossos laços estavam cada vez mais fortes, não fazíamos só sexo como antes, mas agora conversávamos sobre o futuro, dúvidas, sonhos... compartilhávamos tudo. Jeremy então se formou finalmente aos 18 anos e eu com os meus 20 já tinha uma vida financeira praticamente estabelecida, eu poderia nos manter por alguns meses, Jeremy saiu de casa dando a desculpa de ir morar comigo porque seu trabalho de meio período ficava mais próximo, a mesma desculpa que eu dei e novamente deu certo e driblamos um conflito tenso entre nossas famílias, eu estava vivendo um sonho doce quando Jeremy veio morar aqui, a primeira semana foi maravilhosa e eu me sentia casado com o meu pequeno homem, estando namorando já por 2 anos tudo estava mais que maravilhoso e não sentíamos a necessidade de abrir a nossa relação para o mundo, não queríamos nos assumir para evitar situações ruins, para todos apenas éramos bons amigos, nós éramos tão discretos a ponto de ninguém saber da nossa relação, realmente nós erámos bons atores. Não deixei Jerry trabalhar por algum tempo, ele apenas estava fazendo sua faculdade de administração, eu conseguia nos sustentar muito bem durante um longo tempo, a cada dia eu me sentia mais e mais completo, percebi que eu não precisava estar com uma mulher dentro de casa para ter um vida adulta feliz, que eu não precisava constituir uma família tradicional para me sentir amado, completo e muito feliz... Jerry supria qualquer dogma que a sociedade havia imposto, eu o amava tanto que ás vezes até me doía.