32. - "Sou a Mónica!"

Start from the beginning
                                    

- Olá! - Saudou-me sorridente. - Sou a Mónica! - Esticou a sua mão em jeito de comprimento e eu rapidamente a agarrei. - E tu és o Louis... Bem disse a Penélope que eras muito melhor ao vivo! - Gargalhou enquanto eu senti a minha cara aquecer. - Posso entrar?

- Claro! - Respondi de imediato. - Precisas de ajuda com as malas? - Perguntei vendo as três malas atrás de si.

- Sim, por favor... - Respondeu simpática.

Virou-se para trás e agarrou em uma entrando para dentro, eu saí da porta e agarrei nas duas malas que ficaram na rua e entrei atrás dela. Olhou em volta e gargalhou, perguntei-me se ela tinha visto alguma coisa fora do normal em uma casa.

- Então... - Começou animada virando-se para mim. - Onde ela está?

- A dormir... - Respondi enquanto caminhava de novo para o sofá de encontro com o meu lanche. - Queres comer alguma coisa? Posso fazer uma sandes ou assim... - Ofereci.

- Agradeço... - Sorriu. - Estou esfomeada, a comida de avião é sem dúvida alguma a pior comida de sempre.

- Sei bem do que falas! - Gargalhei e ela juntou-se a mim. - Então... O que queres?

- Aceito o que fizeste para ti... Mas com mais fiambre e mais chocolate. - Respondeu.

Dirigi-me à cozinha para preparar o lanche para a Mónica, ela seguiu-me e continuava a olhar para todos os lados. Era uma rapariga de facto muito bonita, alta, elegante, olhos azuis profundos, cabelos loiros que aparentavam ser pintados, usava pouca maquilhagem mas a suficiente para fazer os seus olhos azuis sobressaírem e a roupa era casual e descontraída.

Preparei o seu lanche e coloquei tudo num prato largo. Coloquei o leite para aquecer depois de perguntar como ela queria e no fim de tudo pronto trouxe para a sala e coloquei em cima da mesa ao lado do meu lanche. Ela sentou-se num cadeirão individual e eu no sofá onde anteriormente estava e finalmente comecei a comer o meu lanche.

- Desculpa por há pouco... Pensava que eras a minha irmã. - Desculpei-me depois de dar uma trinca na minha tosta e um gole no meu leite, que infelizmente já estava frio.

- Não te preocupes, conheço a fama de movimento que esta casa tem! - Gargalhou. - Já disse à Penélope que ela devia ou cobrar as entradas ou cobrar o aluguer... Mas ela não quis... - Encolheu os ombros e bebeu um pouco do seu leite. - Está muito bom, Louis. - Sorriu simpática. - Obrigada.

- O Harry também já lhe disse isso! - Ri. - E para fazer uma tosta e aquecer um copo de leite com chocolate não é preciso nenhum curso superior. - Brinquei.

- Eles estão cá? A Penélope disse que eles estavam cá...

- Não, foram para as casas dos pais e a Perrie ficou em Londres com a banda... Acho eu. - Sorri. - Então e como foi a viagem?

- Foi bem... Perdi-me e em vez de apanhar o autocarro para Doncaster apanhei para Manchester. - Falou com o entusiasmo estampado no rosto. - Aproveitei e dei uma pequena volta por Manchester e depois apanhei um táxi aqui para Doncaster porque já não havia autocarros de longa distância. Depois lembrei-me que não tinha a morada da Penélope comigo e tive que ligar para os pais dela a pedir e tudo mais para depois dar ao taxista e chegar aqui. Ah, para não esquecer que fui bater à porta errada e a abriu a tua mãe! - Sorriu. - Como deves calcular eu sei quem é a tua mãe...

- Meu Deus... Ainda agora chegaste e já te aconteceu isso tudo? - Ri-me. - Eu sei...

- Eu sou assim, eu chego e vai tudo atrás de mim. - Olhou para o fundo da sala e depois olhou para mim de novo. - Ou à minha frente. - Encolheu os ombros.

The Girl Next Door - l.t.Where stories live. Discover now