A Vampire's Dangerous Love|| Niall Horan 2º Temporada

Just A Kiss

Desculpem o atraso meninas, a sério, mas não vos faço esperar mais, têm um capítulo novo, espero que gostem. Beijinho, adoro-vos muito, boa leitura.

Beatrice's POV On#

Não sabia no que pensar, muito menos no que fazer. Sei que Luke e Ashton eram bem capazes de me prender só para não contar nada ao Liam, mas eu tinha horror ao facto de matar humanos, de beber do sangue deles, sugar e deixar um corpo sem vida, não era capaz… Imagina se eles me obrigassem a matar uma criança…?

Comecei a tremer levemente à medida que eu via as luzes da cidade mais próximas, lembro-me do que o Niall tinha dito sobre como matar humanos, podia-se morder qualquer parte do corpo, mas se for mas veias deita mais sangue, e no pescoço era o sítio ideal ou então no pulso, mas tínhamos sempre de ter cuidado para não atrair demasiada atenção. Os humanos eram perigosos, muitos deles, principalmente homens, sabiam como derrotar-nos e isso implicava que nós tínhamos de essencialmente matar mulheres ou crianças, e eu não sabia como evitar isso… Não agora…

A minha respiração começou a ficar cada vez mais pesada, os meus pés praticamente arrastavam-se no chão, Ashton desviou um ramo e a menos de 10 metros encontrava-se a cidade, a menos de 10 metros encontravam-se humanos a poucos minutos de morrer, a menos de 10 metros estava o sítio onde eu ia matar alguém, o meu primeiro humano…

Luke pousou as mãos nos meus ombros e forçou-me a caminhar até às casas, aposto se o meu coração bombeasse estaria neste momento a bater compulsivamente contra o meu peito chegando a doer, mas hoje, pelo menos três corações irão parar de bater, três pessoas vão morrer, e não há nada que possa fazer…

Ashton: Princesinha. Já alguma vez mataste algum humano?

O rapaz tinha-se aproximado de mim, andando agora demasiado próximo de mim. Eu considerava-o como um cão de caça, ele parecia um, agia como um. Não gostava dele nem um pouco, mas Luke era pior, ele sabia o que fazia, enquanto Ashton estava cego devido ao sangue humano, Lucas agia lúcido, ele sabia de tudo, não era descontrolado, não apressava, ele continuava simplesmente calmo e neutro, isto era um hábito dele… Eles os dois são o exemplo vivo do que o sangue humano pode fazer, pode alterar-nos como podemos também manter a calma e aproveitar. Ashton tinha-se tornado viciado e impulsivo, não sabia controlar-se mostrando assim a fraqueza dos vampiros, o descontrolo. E eu temia ficar como ele, insana por sangue humano, temia perder a minha sanidade…

Luke: Não vês que não, Irwin? Ela ainda é uma virgem nisto… Mas não te preocupes princesa… Nós trataremos de ti, ficas perita num instante, ou vais voltar a chorar e implorar para que não te obriguemos a matar alguém?

Ashton soltou uma gargalhada alta, no entanto eu não abri a boca, apenas continuei a andar nervosamente para a cidade. Ele sabe que me irrita chamar-me princesa, ele sabe dos meus medos, dos meus receios, pergunto-me como é que é possível, como é que ele sabe acerca de mim, como é que ele sabe que eu me sinto insegura. Será que se nota muito? Será que não consigo esconder bem? Ele pensa que sou um tanto criança em certos aspetos, que não passo de uma criatura que não sabe o que é dor… Mas isso é mentira, eu sei o que é, eu chorei, chorar é mostrar parte fraca entendo isso… Mas chega. Chega de derramar mais uma lágrima que seja. Chega de ser a menina pequena que todos acham que sou. Chega de chorar. Fria, tenho de me manter fria, sentimentos são algo que podemos ignorar, nega-los até ao fim, dor exige ser sentida, não demonstrada.

Respirei fundo com a expressão fechada assim que chegamos a uma parede de uma casa. Ashton seguiu à frente, eu fui atrás sendo seguida por Luke. Os três caminhámos no passeio, observando os movimentos à nossa volta. A noite estava fria, suponho, o nevoeiro estava denso não deixando ver nitidamente, apenas borrões das luzes, de repente ouviu-se um estrondo, olhamos para a fonte e vimos um homem vestido de preto com um avental branco a expulsar outro que jazia no chão quase inerte, murmurando palavras desconexas e sem sentido, um pub, pensei eu, o homem gordo, cabelo grisalho e bigode da mesma cor na casa dos 50 e poucos, estava podre de bêbado e tentava levantar-se desajeitadamente e caí sempre encontrando-se agora de barriga para cima queixando-se de dor.