Capítulo 1 - Amor no cérebro.

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Antes de tudo eu gostaria que vocês ouvissem a música enquanto lêem, obrigada e boa leitura.

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Doyoung's vision point:

Eu gostaria de ter forças para ir embora, para finalmente partir e me libertar das correntes que me prendem a ele, Kim Jungwoo.

Novamente eu estava jogado no chão gélido da cozinha com a marca de sua mão em minha bochecha e por todo o resto, ele é o culpado por cada hematoma e cicatriz em meu corpo. Ele costumava ser doce e gentil em todos os momentos, em cada encontro, a cada noite que passamos juntos depois das aulas no nosso ensino médio observando as estrelas. Nos casamos pouco tempo depois de nos formarmos e de repente nosso relacionamento havia se tornado tóxico demais para que eu suportasse, ele não me trazia mais flores em nossos aniversários, começou a virar noites em bares e trancou o curso.

As agressões começaram com um simples tapa, depois um puxão de cabelo, logo depois ele resolveu começar a apagar seu cigarro em minha pele. Perdi a conta de quantas vezes eu saí dessa casa com promessas que não iria mais voltar mas assim que ele me ligava aos prantos dizendo o quanto se arrependia e me amava. Eu voltava pra ele.

Como sempre as promessas de mudança eram esquecidas em poucos dias e me encontrei nesse ciclo viciante por cinco longos anos.

— Doyoung, onde caralhos você enfiou a porra do dinheiro? Eu preciso comprar bebida, amor! — Ele voltou para a cozinha e me pegou pelo queixo me levantando contra seu corpo.

— Amor? — Questionei enquanto o empurrava para longe de mim. — Olhe tudo que seu amor me fez passar! Eu estou indo embora Jungwoo e dessa vez eu não irei voltar!

Peguei meu jaleco e meus óculos — agora com uma lente quebrada devido seus últimos socos — de cima do balcão, caminhando ligeiramente até a porta até permanecer estático ao ouvir sua voz afirmando meu típico comportamento:

— Você vai voltar, DoDo. Eu sei que vai voltar, você não vive sem mim, babe. Esse amor não está mais no seu coraçãozinho de merda, está no seu cérebro te consumindo, controlando como seu coração bate ou deixa de bater.

Ele se aproximou lentamente de mim e me abraçou por trás enquanto acariciava meus cabelos, me puxando de volta pra perto.

— Você é um parasita! — Me virei de frente para ele e o empurrei, estava com nojo de suas mãos, me sentia sujo. — Não encoste em mim nunca mais!

Ele riu. Riu não, gargalhou e alto, como se aquela fosse a coisa mais engraçada que já tivesse ouvido.

— Tem razão, eu sou um parasita e vou me alimentar de você até não restar mais nada.

Ele soou tão assustador que me deu arrepios, abri a porta rapidamente e corri para fora, parando o primeiro táxi que passou na esquina. Entrei dentro vendo Jungwoo bater seus pulsos firmes contra a janela.

— Por favor, só vá para bem longe daqui! — Exclamei e o motorista acelerou deixando o homem de cabelos alaranjados para trás. O homem que eu amo, o parasita que suga todas as minhas forças e me faz sentir amor no cérebro.

E dessa vez é pra valer, Jungwoo. Eu não vou voltar para você.

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Oii! Eu sou a Yii, essa é a minha primeira fanfic dos meninos do NCT, por favor aproveitem!
Preciso da opinião de vocês, por favor me dêem críticas construtivas. Até o próximo capítulo!

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⏰ Last updated: Mar 11, 2019 ⏰

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