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CAPÍTULO TRINTA E QUATRO

A sala de Elliot aparentava ser tudo, menos o cômodo onde um futuro CEO milionário tratava seus negócios. Em poucas horas Cristina fez àquilo virar um grande circo e, adivinhem, Elliot e eu éramos a atração principal.

Já havíamos escolhido as cores para decoração, flores, louça, músicas e até mesmo cantores para a festa pós-cerimônia.

E tudo apenas piorou quando um americano rechonchudo chegou com sua equipe do buffet.
Ficar com disgeusia era a minha maior preocupação, pois não aguentava mais degustar minuciosamente coquetéis, docinhos e canapés para o menu.

— Não gostou desta, Katherine? — a voz de Cristina me desperta.

— Forte demais. — falo bebericando novamente o líquido que nem sequer sabia pronunciar o nome.

Ela apenas sorriu da minha careta e voltou a folhear texturas de papéis para o convite.

Corro os olhos até o meu noivo de mentira que estava prestes a dormir ao lado de Derek por sinal, e faço um pedido de socorro.

Num momento de sorte, ele finalmente pega o recado.

— Acho melhor continuarmos isso outro dia, tenho uma reunião em 10 minutos e preciso que Katherine fique aqui comigo. — disse, levantando-se.

— Tudo bem, então. Combinaremos o restante em breve. — sua mãe retrucou, guardando algumas coisas que havíamos gostado.

Derek foi o primeiro a nos deixar, e logo Cristina também se vai com o seu esquadrão.

— Você está bem? — Elliot pergunta segundos depois.

— Me sinto péssima. — respondo. — Você também?

Observo seu caminhar até um balcão de bebidas.

— É, um pouco. — deu de ombros e bebericou do seu copo de whisky. — Temos que ir.

— Ir?

Elliot confirma com a cabeça.

— Pedi para Leon pegar dois ingressos para assistirmos o último jogo dessa temporada com o Boston Celtics. — faço uma careta, o mostrando que detesto basquete. — O quê? Eles são os melhores.

— Prefiro o Cleveland Cavaliers.

— Aposto que o Kevin Love tem algo haver com isso. — disse em um tom acusador.

E ele estava certo, mais uma vez. Era quase impossível não reparar a beleza daquele jogador durante as partidas de NBA que Peter me obrigava a assistir.

Sorri de lado, dando a resposta que ele já esperava.

— Nem me olhe assim. Já reparou naquelas pernas?

— Já reparou nas minhas? — ele disse e foi quase impossível não olhar para as suas pernas devidamente cobertas por uma calça social.

Revirei os olhos e ele sorriu também.

Caminhamos até o elevador e esperamos alguns segundos para que ele voltasse.

Procura-se uma Noiva [concluída]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora