Ele trincou os dentes. Seu corpo retesou-se como se travasse uma batalha interna. Perdi o orgulho de vez e o enlacei com as pernas movimentando-me, obrigando-o a me invadir mais, alojando todo o seu tamanho até colar nossas pélvis. Não consegui pensar em mais nada, apenas que queria ser dele ali, naquele momento. Ele tinha razão, eu esperei demais.

Dom soltou um rosnado abafado, quase irritado e me beijou com ânsia puxando-me pelas nádegas. Tirou todo o seu pênis e entrou de novo lentamente, girando o quadril. Gememos.

_ Jesus! Princesa... Porra! Caralho! _ rosnou de novo agoniado e voltou a sugar meus seios devagar, lambendo os mamilos, me distraindo do incômodo de tê-lo todo dentro do meu canal. Continuou assim, movendo-se lentamente, excitando-me de novo, olhando-me com aqueles olhos que me desarmavam. Gemi. Sua boca veio para a minha de novo num beijo indecente. Ele fodia minha boca como fazia com minha vagina. Elevei meus quadris, passando a dançar no ritmo dele. Grunhiu e tirou todo o pênis, deixando só a cabeça avantajada e bateu dentro de mim indo até o fundo. Um choque de excitação tomou todo o meu ventre.

_ Ahhh! Dom... _ seu nome era um mantra nos meus lábios. Retribui o beijo com tudo que tinha. Quis dar tudo a ele. Ser dele. Completamente dele. Dio! Eu havia enlouquecido. Ele me enlouqueceu.

Seus lábios se afastaram e torceram naquele riso diabólico e meteu em mim sem dó de novo e de novo... Fodeu-me com fúria, agora. Mantendo-me cativa de seus olhos intensos. Sua boca desceu para meus seios novamente. Suas estocadas fazendo-os saltarem de sua boca. Seus olhos ainda perfurando os meus.

 _ Toma tudo! É isso que você quer? Toma meu pau todo, sua cadela gostosa! _ gritou e levou uma mão para minha boca enfiando o indicador grosseiramente. _ chupe! Chupe como se fosse meu pau, minha cadela! _ ordenou e eu comecei a sugar seu dedo. Seus olhos inflamaram mais. Deu-me outro sorriso obsceno e levou a outra mão para meu clitóris. O manipulou devagar a princípio. Gemi com seu dedo na boca. _ você gostou disso, não é?  Gostou de ter meu pau nessa bocetinha quente e apertada. Foda! Caralho! _ grunhiu comendo-me com golpes brutais, sacudindo todo o meu corpo. Seus dedos no me clitóris fizeram jorrar mais líquidos aliviando a ardência no meu canal e meu corpo passou a sugar o dele como se quisesse me fundir ao seu. O encontrei a cada estocada. Louca, descontrolada como jamais estive em toda a minha vida.

_ Ahhh! Dom... Oh, Dio! _ gritei fora da minha mente. Ele beliscou duro meu clitóris e eu quebrei no segundo orgasmo. _ Ohhhhhhhhh!_ Cristo! Eu nunca sequer imaginei que seria assim. Gozar com ele dentro de mim foi muito além de tudo que já senti antes. Seu pênis enorme batendo em mim sem dó, seu corpo me esmagando no colchão. Meu ventre e vagina incendiaram e explodiram numa sensação que me drenou completamente.

_ É isso aí, princesa! Grite meu nome enquanto goza no meu pau! Grite meu nome, cadelinha!_ gritou, sua voz tensa._ Caralho! Que bocetinha gostosa! Ahhhhhhhhh! _ rugiu jogando a cabeça para traz, seu grande corpo retesando-se, senti seu pênis engrossar mais alargando meu canal além do limite. Estremeceu e gozou, rosnando palavrões do mais baixo calão. Elevou meus braços bruscamente acima da minha cabeça e caiu em cima de mim, grunhindo, ainda metendo profundamente, violentamente em minha vulva. Seus olhos me prendendo. Eles eram muito mais bonitos nesse momento. Um verde quase azul. Fiquei hipnotizada. Ele era mesmo muito, muito bonito. Ficamos nos olhando, mudos, como que tentando entender o que havia acontecido ali. Seu rosto se suavizou por alguns instantes enquanto seu olhar deslizava por todo o meu rosto. Deu uma última estocada e moeu em mim, girando o quadril lentamente. Nossas respirações foram se acalmando aos poucos. Então, ele sacudiu a cabeça e fechou os olhos com força. Quando os abriu havia uma expressão fria, onde antes era fogo puro. Saiu de cima de mim com cuidado e pôs-se de pé virando-me as costas largas, os músculos saltando com os movimentos enquanto sumia em direção ao banheiro. Retornou logo em seguida, seu pênis ainda ereto, orgulhoso. Seus lábios se torceram num riso cínico ao me pegar olhando-o. Juntou suas roupas pelo quarto. Pisquei confusa.

_ Dominic... _ disse, minha voz baixa, receosa. O que havia com ele?

_ Que merda é essa, Helena? Hein? _ virou-se para mim já puxando sua cueca e colocando as calças numa rapidez espantosa. _ você era a porra de uma virgem! Uma virgem, porra! _ bradou de uma forma que nunca o ouvi falar antes. _ não vou ser seu prêmio de consolação porque não conseguiu ser a rainha de Leon, querida!

Suas palavras furiosas foram como um tapa na minha cara. Dio santo! Por que ele está tão zangado? Ele parecia estar gostando ainda há pouco. Ou não?

_ Eu... Si, era virgem. _ admiti me sentindo envergonhada pela forma como seus olhos fitavam meu corpo ainda na mesma posição rendida, atordoada que ele deixou. Puxei o lençol sobre mim. _ eu pensei que...

_ Pensou errado! O que acha que vai acontecer agora? _ andou até a borda da cama me encarando como se eu fosse uma aberração. Senti lágrimas virem aos meus olhos, mas pisquei para contê-las. _ isso aqui não é a porra de um conto de fadas! Não vou me apaixonar porque sua boceta Real era virgem, Helena. Eu quis foder você. Apenas isso. _ passou as mãos pelos cabelos num gesto raivoso. Seus olhos agora eram frios e cínicos. _ agora que já fodi, vou dormir em outro quarto. _ me avisou num tom que nem parecia a sua voz e saiu pisando duro.

O que foi tudo isso? Deixei minha cabeça cair nos travesseiros, lágrimas turvando meus olhos. Então agora era Helena, não mais princesa. Dio!  O que foi que eu fiz? Por que cedi à ele? Fechei os olhos, suas palavras humilhantes ainda ecoando no minha cabeça. Odeio esse idiota! Odeio! 

PRÍNCIPE DA LUXÚRIA (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora