Meu tutor Pervertido

Eu vejo você

— Acha que seu corpo está bem? —Questionei subindo minha mão, que antes estava em sua coxa, até sua bunda, apertando-a.

— Completamente pronto para te receber. —Sorriu me puxando para um beijo avassalador. O beijo de Aka-chin, como esperado, estava carregado de desejo e sensualidade, a pequena boca já conhecia a minha e, claro, seus pontos fracos. Os lábios róseos e macios chupavam minha língua de forma insinuante, não vou negar, senti falta desse beijo ousado, cheio de atrevimento; aos poucos, meu corpo já reagia ao mesmo, é impossível não ficar excitado. Não tardei em apertar sua bunda com gana, abrindo e fechando a mesma, trazendo seu quadril para perto do meu, o fazendo sentir minha ereção. Parei o beijo e encarei o ruivo que parecia bêbado de desejo, aliás, não só disso, afinal, estava bebendo vinho e me parece ter exagerado um pouco. Segurei seu queixo com uma mão, atraindo os olhos heterocromáticos para mim. — Atsushi, por que parou? Você não quer? —Questionou corado segurando em meus ombros.

— Sabe de uma coisa, Aka-chin? —Mordi sua orelha de leve, recebendo um gemido manhoso do mesmo. — Quando chupa minha língua desse jeito, simplesmente, não consigo deixar de te querer chupando mais embaixo.... —Mordisquei o pescoço delgado vendo seus pelos eriçarem; o encarei novamente e seu rosto havia adquirido um erótico rubor, sem dúvidas, compreendeu o que quero que faça.— O que vai fazer?! Não gosto de ser provocado atoa. —Mordi seu ombro com um pouco de força, deixando minha marca ali, foi uma bela mordida. Aka-chin me encarou como alguém que acaba de ser desafiado, aliás, já estava demorando para que o Imperador mostrasse suas garras; não é como se não gostasse de ser dominado, afinal de contas, ser torturado dá muito tesão, se seu dominador for ruivo e sádico, ainda por cima, inteligente, sem dúvidas, ser torturado se tornará um hobbie. Akashi desceu uma de suas mãos por meu abdômen, seguindo-a com os olhos como se analisasse cada movimento da mesma, contornando meu abdômen até chegar ao cós do jeans, onde rumou à ereção e amassou com gana, mordi o lábio para não grunhir, Aka-chin sabe como gosto, quando amassa a cabeça desse jeito, acabo perdendo as forças.

Akashi Seijuro

Um homem tão grande, não só pela altura, mas tudo em seu corpo é proporcional ao seu tamanho, principalmente, o pênis. Além de grande e grosso, é muito bonito; seu corpo é sincero e isso é o que mais amo em Atsushi, quando tenta engolir seus grunhidos e morde os lábios, ah... se ele soubesse como fica sexy quando faz isso, é tão erótico como um predador que analisa sua presa, no entanto, querido Atsushi, isso não vai acontecer, mesmo sendo seu neko, você é minha presa e vou te mostrar isso. Beijei o peitoral do mesmo e deixei minhas mãos explorarem sua ereção.

— Hey, Aka-chin, aqui não. —O maior parou as mesmas, segurando em meus ombros e logo me levantando, fui pego por seus braços fortes e carregado como uma esposa recém-casada até seu quarto que, por milagre, estava arrumado. — Agora sim, podemos fazer o que quisermos. —Deitou-me em sua cama e trancou a porta, depois disso sentou-se ao meu lado e me fitou por um tempo, me pergunto no que ele está pensando. Além disso, por que tivemos de vir para o quarto? Queria uma foda na escada, seria diferente, afinal, já fizemos no banheiro, sala, cozinha, carro, seria a primeira vez na escada. O puxei para se deitar e sem demora montei em seu colo, o observando de cima, é excitante me sentir mais alto. — Se me provocar desse jeito, não respondo por mim. —Sorriu segurando minha bunda com ambas as mãos e abrindo, foi gostoso, tive de sorrir... isso é diferente.

— Sabe, Atsushi... —Me aproximei e mordi seu pescoço, no entanto, não foi para marcar— eu queria muito ter feito isso na escada. —Rumei ao queixo do mesmo e beijei com carinho, sentindo sua ereção pulsar.

— Nee, Aka-chin, eu queria um lugar confortável para fazer isso. Mas, se for o caso... —Seus olhos adquiriram um brilho diferente, não é como sempre, vulnerável, na verdade, desde que voltei, não pude deixar de notar que algumas coisas estão diferentes da época em que estávamos juntos. Compreendo que se passaram três anos, não posso dizer que nesse tempo tinha como saber tudo que acontecia com Atsushi, mesmo assim, o que há com esse olhar... com esse comportamento? Seu corpo não é o mesmo, seu jeito, voz, cheiro... embora saiba que é ele o homem por quem sou apaixonado, ao mesmo tempo, é como se não fosse. Então, o que te fez mudar, Atsushi?! — Podemos fazer na escada. —Sorriu segurando meus braços e amarrando com algo que não vi. Fitei-o assustado, encontrei um sorriso que não conheço.