Procura-se uma Noiva [concluída]

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CAPÍTULO VINTE E DOIS

Hanna Eaton,
00h12 PM, Long Beach

— Ela passou por mim e sorriu! O que diabos você fez de errado? — Derek vociferou no sótão frio.

— Errado? Você devia perguntar o que há de errado com àquele casal! — suspirei, irritada. — Fiz exatamente como o planejado, e de bônus ainda ganhei um maldito sermão de Elliot, se não fosse pela sua mãe eu estaria na rua agora.

Ele girou seu copo de whisky na mesa e me encarou de soslaio.

— Já passam das 00h00 e aquela ruiva nem ao menos se manifestou. Qual explicação você pode me dar pra isso?

— Não sei, oras. Ela entrou na mesma hora que o joguei na cama, estávamos nos beijando. — dei de ombros, entediada. — Talvez eles sejam mais apaixonados do que podemos imaginar.

Derek gargalhou.

— Estamos falando de Elliot Watson, amor. — veio até mim cautelosamente. — Eu conheço o meu irmão perfeitamente para saber que ele não ama ninguém.

— Não pode ter tanta certeza assim.

— Não mesmo, e, é por isso que vamos colocar em prática o plano B. — tocou meu ombro, descendo o tecido do meu vestido. — Elliot não terá o que quer, não desta vez.

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Katherine Roth,
03h09 AM, Long Beach

Como um predador, Elliot me empurrou contra a sua cama e subiu sob meu corpo frio. Seus lábios logo fecharam os meus, em uma dança erótica que me fez estremecer por completo.

Sem nenhum controle observo as minhas unhas medianas cravarem na sua nuca, puxando-o para mais perto.

Pude sentir perfeitamente quando as suas mãos espertas apertaram minha coxa, enquanto ele me beijava e desferia chupadas por todo decote amostra do meu pijama.

— Ah, Kate... — grunhiu sensualmente. — Me desculpe, por favor.

Com uma coragem vinda do além, arqueei meu corpo minimamente e virei o jogo, subindo perante o quadril rígido de Elliot.

Inclinando-se, consigo unir novamente os nossos lábios, dando início à outro beijo intenso. Ele estava desesperado e era como se o meu cheiro, toque e até mesmo a simples presença naquele quarto o deixasse tonto de desejo.
Suas mãos ditavam um ritmo irregular, me movendo contra seu colo, na mesma medida que ele ordenava suas melhores carícias libertinas, me tocando por toda parte, apalpando os seios e descendo novamente até as coxas.

Elliot queria sentir-me por toda parte. Seus beijos eram quentes e regados com uma paixão evidente, me fazendo perder não só o compasso, mas também a sanidade.

Arfei ao vislumbrar sua mão deslizar para o interior das minhas pernas e delicadamente descer a calcinha. Elliot sentou e me assistiu jogar a cabeça para trás, beijando meu pescoço.

— Pare, Elliot. Por favor. — sussurro segurando seus ombros e balançando a cabeça em sinal de negação.

E então, Elliot parou ali mesmo, me deixando a ponto de explodir.