Peter observa meus movimentos como se estivesse admirando-me.

Desço para guardar o kit e jogar fora os utensílios sujos. Quando subo novamente para meu quarto, Peter e nem seu traje estão mais ali.

Suspiro e sento-me em minha cama. Algumas lágrimas são inevitáveis, no entanto, enxugo-as rapidamente.

Após uns cinco minutos, Peter entra em meu quarto –com suas vestes normais– e encaramos-no por alguns segundos antes de eu voar em seus braços. Encosto minha cabeça em seu peito e ele acaricia meus cabelos.

— Desculpa... — Sussurra.

— Pelo que? — Digo no mesmo tom.

— Por aparecer desse jeito. — Sua voz treme levemente.

— Pelo menos você apareceu. — Respondo com a voz fraca e minhas lágrimas molham sua camisa. — Dói muito saber que alguma dia eu posso te perder.

— Você não vai me perder, Ana. — Ele senta-se em minha cama e puxa-me para seu colo. Examino seu rosto e percebo que até machucado, ele fica extremamente lindo. — O que foi? — Pergunta ao perceber que estou encarando-o.

— Você consegue ficar lindo mesmo com o rosto todo fodido. — Solta uma risada gostosa e faço carinho em suas bochechas. Peter fecha os olhos e dou beijos delicados por todo o seu rosto. Acaricio seu cabelo e ele abre novamente seus olhos. — Vai me contar o que aconteceu ou eu vou ter que te bater? — Finjo-me de brava e ele ri levemente.

— Lembra que eu disse que estava com algumas suspeitas? — Confirmo com a cabeça. — Então... — Faz suspense e olho-o aflita. — Dylan é o Rei dos Raios. — Arregalo os olhos.

— O QUÊ?! — Grito.

— Eu também estou surpreso.

— Por isso ele estava te provocando hoje de manhã? — Balança a cabeça positivamente. — Então ele sabe quem você é! — Sinto meu coração acelerar.

— Mas eu também sei quem ele é! — Suaviza o tom de sua voz tentando acalmar-me.

— Mas ele é um babaca, Peter. — Começo a ficar alarmada. — Vai saber o que ele pode fazer!

— Calma, Ana! — Pega em minhas mãos e acaricia-as com os polegares. — Eu vou dar um jeito nisso.

Nós vamos dar um jeito nisso. — Falo firme.

— Não vou te meter nisso. — Diz relutante.

— Eu me meti. — Digo determinada.

— Ana...

— Não adianta discutir comigo, Peter. — Ele suspira. — Você sabe disso.

— Ô se sei. — Bufa.

— Agora chega de conversa. — Levanta uma sobrancelha. — Podemos fazer algo melhor do que isso.

Deito-o em minha cama e fico em cima dele. Ambos arfamos com o contato. Percorro minha mão pelo seu peito por cima da camisa e desabotoo alguns botões, sua respiração acelera. Arranho levemente a região exposta e ele agarra minha cintura por debaixo de minha blusa. Um arrepio percorre minha coluna quando sinto seus dedos pressionarem-me. Beijo seu pescoço e suas mãos sobem um pouco, ficando logo abaixo de meus seios. Traço uma linha de beijos até sua boca e abro espaço com minha língua. Nossas bocas movimentam-se rapidamente e sinto meu corpo começar a esquentar.

Todavia, acabo esbarrando em seu braço direito e ele geme de dor, fazendo-me parar totalmente meus movimentos.

— Desculpe... — Sussurro e ele coloca uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.

— Posso dormir contigo hoje? — Deito em seu peito.

— Hoje e quando quiser.

[...]

Tá tendo festa e eu não sabia? — Pergunto sarcástica assim que desço as escadas.

Julianne, juntamente com Steven, estão em minha sala. Meu pai olha-me um tanto preocupado.

— Vim conversar com seu pai sobre a sua educação e seu comportamento. — Julianne fala firme.

— Bom dia pra você também! — Não quero conversar com esses dois, principalmente depois de ver o que Dylan fez com Peter.

— Não seja irônica comigo, Anastácia!

— Bom dia, pai! — Ignoro-a e dou um beijo na bochecha dele.

— Bom dia, querida! — Olha-me um tanto repreendedor, mas mesmo assim abre um sorriso.

Vou a cozinha ignorando os olhares sobre mim e pego uma maçã. Volto para a sala e mordo um pedaço da fruta.

— Sua mãe quer pegar sua guarda, An! — Papai fala triste e arregalo os olhos.

— Vai ficar querendo. — Digo nervosa. — Eu não vou deixar meu pai. — Ele sorri afetuoso para mim.

— Eu posso te dar uma educação melhor, Ana! — Tenta convencer-me.

— Seu cu! — Ela e Steven olham-me estupefatos e papai reprimi uma risada.

— Mas que linguajar é esse? — Entreabre a boca.

— Inglês. — Debocho.

— Ana... — Meu pai sussurra.

— Vocês não são bem-vindos aqui. Retirem-se! — Rosno.

— Anastácia! — Julianne exclama.

— Anda logo que eu tenho aula daqui a pouco. — Ignoro-os e subo para meu quarto, para arrumar-me.

— Você é mesmo impossível, Anastácia Muller! — Assusto-me ao ver Peter –já arrumado– em meu quarto.

— Você escutou? — Levanto uma sobrancelha e ele balança a cabeça. — Não estou com paciência hoje. — Dou de ombros.

— E desde quanto você está? — Provoca rindo.

— Exato! — Sorrio debochada.



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Devo dizer que há muito de mim na Ana. Eu sou a ironia incorporada!

Gente, ficamos em 1º nas tags: #peterparker, #tomholland, #spiderman e #homemaranha e em 3º na tag #marvel. EU TÔ URRANDO!!!

Espero que tenham tido uma boa leitura :)

Peter Fucking Parker [em revisão]Where stories live. Discover now