CAPÍTULO DEZESSETE

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Já por outro lado, Enrico a todo momento pergunta quem é Malia e quem é Giulia. E a cada vez que isso acontecia, eu não aguentava e caia na gargalhada.

Só tinhas algumas horas que elas tinham nascido, e parece que faz tanto tempo que estávamos ali.

Eu me sentia vazia, não tinha mais o peso em minha barriga, mesmo ela ainda estando um pouco grande.

As dores que estavam em mim, só provavam que elas já tinham nascido. E vê-las se aproximarem outra vez para mamar e receber mais carinho, provava que eu às teria em meus braços para toda a vida.

Um amor tão grande como esse, como pode caber em meu peito ? Não sei responder isso.

Só posso dizer que é muito grande, que tenho vontade de sair correndo e gritando por aí, dizendo que minhas meninas nasceram, e quem são perfeitas.

— Elas vão mamar um pouco, e logo vocês poderão pegá-las. — umas das mulheres explica para os casais ali presentes.

Por respeito, Lucca e Vicenzo saíram do quarto, me dando privacidade para amamentar minhas meninas. As duas cunhadas também saíram, juntos com os seus maridos.

As enfermeiras me ajudaram outra vez a amamentá-las. Por um instante desvio meu olhar da pequena sugando meu seio, e olho para Enrico.

Seus olhos brilham, ele nos olha com admiração e carinho, tudo misturado.

Eu sorrio para ele, e recebo um sorrio de lado em resposta.

Depois de minutos, as meninas estavam com as barriguinhas cheias. Então pedi para chamá-los outra vez, antes que elas fossem levadas outra vez.

— Quando eu posso tê-las ao meu lado, sem ter que levá-las outra vez de mim? — eu pergunto a uma das enfermeiras, enquanto Enrico saí para avisar seus irmãos e cunhadas que já poderiam entrar.

— Logo, essas meninas são fortes e você está conseguindo alimentá-las muito bem. Seu leite está fazendo com que elas ganhem peso, e isso é bom —
a mulher sorri. —Você sairá daqui dois dias, e poderá levar suas meninas com você. Eu prometo. — ela pisca e sorri.

— Obrigada. — agradeço de coração.

[....]

— Luc, eu quero ter bebês gêmeos — Líbia diz enquanto segura Giulia em seu colo. — Olha só como elas se parecem. É uma inveja branca e da paz Anna, juro para você. — ela logo diz me olhando.

Sorrio em resposta.

— Gostei Líbia, eu também quero Vince. — Alana diz para o marido, que a olha assustado, assim como Lucca olha para Líbia.

Enrico gargalhou.

— Eles não são capazes cunhadas. Não percebeu que só eu nasci com esse dom — ele diz todo sorridente.— Anna já me conquistou, e vocês perderam a vez. Só lamento. — ele solta uma piscadela.

— Quer levar um soco na frente das suas filhas Enrico? — é Vince que o ameaça.

Ele levanta as sobrancelhas e sorri mais uma vez.

— Já sabe quem é quem, cunhado? — Líbia indaga o olhando curiosa.

— Ainda não, mas é questão de tempo. — ele diz, pegando a pequena Giulia dos braços do irmão.

— Bom, vamos indo Joanna. Melhoras para você e parabéns para as meninas lindas. Ainda bem que puxou você. — Luc diz, e dá um beijo na cabeça.

— Isso mesmo, elas são lindas, assim como a mãe. Tiveram sorte. — Vince ajuda Lucca, provocando o irmão.

— Vocês estão ouvindo isso não é? — questiona as cunhadas. — Vão embora, estão dando em cima de uma mulher que acabou de dar a luz a duas filhas minhas. E veja só, ela é minha mulher. — ele diz zangado.

ENRICO » Série Irmãos Ambrosio # III Where stories live. Discover now