Capítulo 02

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Clara

— Você é um babaca!
— bufo, frustrada. Ele acabou com a minha noite de sábado! Era para mim Estar me divertindo uma hora dessas. Bebendo altos gorós, Whisky, tequila, vodka. Mas não! Estou parada em frente ao imbecil do meu tio, que não tira esse sorriso irônico do rosto.

— Está com fome, querida?
— levantei ambas as mãos, lhes mostrando o dedo do meio.

— Aqui pra você! — bati a porta do banheiro. Ouvi uma última vez sua risada fluir pelo cômodo e ele fechou a porta. — velho insuportável!

[07:05 AM]

Por quê tem alguém me chamando em plenissima 7 da manhã? Só pode ter demência.

— O que é? Eu só acordo após as 11:30.
— Falo, sem muita paciência.

— Me desculpe-me, Srta.Ryder. Mas Sr.Ryder me deu ordens e eu preciso cumpri-las para não correr o risco de perder o meu emprego! — choraminga.

Mereço!

— Tá, tá. Tudo bem! Eu já vou levantar. — fui clara.
Ela sai do quarto. Na verdade não irei me levantar coisa nenhuma! Se ele acha que vou obedecer suas ordens de Zé Mané, esta bem enganado!

— Clara! — Sebastian gesticula, raivoso.
Seguro a risada, ele acha mesmo que vou levantar 7h da manhã?

— O que foi, velhote? Vai jogar Golf que você ganha mais. — faço sinal com as mãos.

— Levante-se! Já são 7:46 da manhã. Você deveria ter se levantado desde as 6, mas lhe dei uma trégua e deixei passar uma hora.

— Por que não vai comer alguém? Acho que esse seu mau humor é falta de sexo. — seu silêncio arruinou nosso assunto. Ele é chato demais! Quando digo que ele é cafona, ninguém acredita em mim.

— Te garanto que não.

— Garante, é? Se quiser garantir de outra forma tambem, adoraria ser cobaia de suas explicações. — virei a cabeça.

Ele me olhava sério, sem nem amaciar sua expressão para um sequer sorrisinho.

— Por quê insisto, meu Deus? — Sebastian resmunga, puxando a porta para que ela se feche. Eu abro um sorriso risonho e me levanto.

Morar com velhos é a coisa mais horrível do mundo. Meu tio nem tão velho é, mas a mente é de um idoso de 970 anos de idade!

— Vamos sair para um bar?

— Iremos a uma reunião, Clara. — diz meu tio, enquanto ajeita os papéis em sua maleta cinza chumbo.

— Odeio que me chame desta forma, muito formal, titio. — o vejo deslizar a língua nos lábios. Jesus.

— Entendo. Porém, não a jeito de chama-la a não ser esse!

— Clarinha maravilhosa. — rio.
Ele virou a cabeça, encarando meu rosto. Aquela carinha dele faz qualquer uma cair ao seus pés.

— Clarinha maravilhosa?

— Sim, titio. Eu sou linda, pode admitir. — ajeito o decote do vestido, destacando meus seios em meio ao corte imenso do decote. Ele é tão concentrado que nem nota nada.

— Já tomou café? — ele para de frente para o espelho, ajeitando os fios dos cabelos.

— Claro que sim, acha que eu fico sem comer? Até parece. — ele abriu um sorriso inesperado.
Olha só, titio rabugento dando um sorriso?E que sorriso; deliro naqueles dentes maravilhosos.

— Clara, Clara. — ele repete, a voz mais baixa do que o normal. Talvez ele esteja adorando a minha companhia.

Sorrio sem os dentes.

— Titio, titio. — subo a sobrancelha.

Ele termina de ajeitar as coisas, para irmos até sua empresa. E o caminho é breve, não demoramos nem quinze minutos até estarmos dentro do palácio que ele chama de empresa.

— Nossa, que lugar bonito.
Ele estica sua mão a meu favor, pausando-a em minha cintura. Me leva para dentro da empresa.

— Paloma.

A moça loira imediatamente levantou-se, pausando a nossa frente.

— Sr.Ryder.

— Acompanhe-a até minha sala, terei de ir a uma reunião com os rapazes de Tokio. — dividiu seu olhar entre o rosto, e as cochas expostas da moça.

Eu abaixei o rosto, percebendo sua ereção. Meu Jesus! Até que ele não é tão cafona quanto eu pensei que fosse. Há um belo titiozinho entre as pernas.

— Bom. — ele coça a clavícula. Sorrindo sem nenhuma expressão óbvia, e sai.
Fico encarando a moça, que por sinal é imensa, deve ter um metro e setenta e cinco no mínimo. Enquanto eu tenho que me contentar com meus um e cinquenta e sete.

— Vocês namoram?

Deixo a curiosidade escapar. Ela me encarou assustada, Oi?

— Se namoramos?

Vamos andando até o elevador.

— Acho que já te fiz essa pergunta. — ri forçado. Ela ruboriza.

— Não, não namoramos. Sou secretaria de Sr.Ryder! O ajudo com tudo o que precisa. Assim como separo seus papéis.. — Eu interrompo.

— Separa as pernas... — seguro a risada.
A moça encostou-se na parede do elevador. Apertando repetidamente o botão de número "20".

—A-a sala dele é a última do corredor! — ela me entrega as chaves e sai andando rapidamente. Respirei fundo e fui caminhando para a sala dele, aí meu deus. É cada uma! — nem disfarça. — ri alto. me sentando sob a cadeira dele, colocando meus pés por cima de sua mesa. Ótimo que tem câmeras aqui e estou de vestido.

— Clara? Tire as pernas de cima dos meus documentos! — Sebastian esbraveja ao entrar na sala. Continuo intacta. Observando a tela do meu celular, enquanto arrastava o dedo sob ela.

— Se quiser, venha aqui e tire. — provoco. Ele me encara, raivoso.

Ah como amo provocar pessoas irritadinhas. Ele perde a linha com tão pouco!

— Tire! — ele rosna.

— Como o senhor é chato. — abaixo as pernas.
O vestido continua alto, pausado em minhas cochas. Ele revira os olhos e vem até mim, me puxando pela cintura.

— Hm...
Grunhi.

— Sente-se no sofá! — Sebastian ocupa meu lugar.

Ajudem com os votos pessoal, isso é muito importante! 🔥

Desejo ProibidoWhere stories live. Discover now