"Óbito, Meu Novo Amigo"

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Dentro, sofrimento
Fora, fingimento
Dentro, amargura
Fora, brandura

Anjo da noite, onde está você?
Liberte minha alma
Que clama, manchada de pecados
Para que eu possa ver em meus finais suspiros
Um último feixe de luz

Ah, se eu morresse amanhã
Poderia eu finalmente me ver livre das amarras de meu próprio ser
Momento de silêncio, nada passando pela mente
Talvez, me arrependo de querer este prazer?

Confusão, distorção, um borrão
Tudo está turvo, sinto meu corpo pesar, ao mesmo tempo que sinto uma leveza sem limites
Que sensação maravilhosa seria
Se eu morresse amanhã.

Poesias de Um DegeneradoWhere stories live. Discover now