- Bom dia mamãe. - responde me abraçando.

- Você dormiu bem? - pergunto e sorrio com ela passando a mão na minha barriga.

- Dumi, papai disse que maninhos tão dodoi. - diz me olhando seria.

- Eles estão enjoadinhos hoje amorzinho. - digo e meu olhos se enchem d'água com sua atitude.

- É feio faze a mamãe passa mal, não pode neném, mamãe eles tem nome? - pergunta depois de briga com os meninos.

- É Levi e Bernardo. - respondo emocionada.

- Papai falou que você tem me bedece viu Levi e benado. - diz com carinha de brava.

Sinto leve chutes e ela se assusta correndo pro colo do pai que esta admirado com a cena.

Ouço seu chorinho e olho pro meu marido que esta tão confuso quanto eu.

- O que houve princesa? - pergunta Edu.

- Eles bateu na mamãe. - responde.

- Bebe da mamãe eles não estava me batendo. - digo e ela me olha confusa.

- Mas eu sinti. - diz.

Estendo minha mão pra ela que pega rapidinho, coloco sua maozinha na minha barriga e ela sorrir sentindo meus meninos chutarem.

- Conversa com eles filha. - diz Edu se sentando do meu lado.

- Você me sustaram, não pode faze isso com a irmã mais velha. - diz sorrindo e eles continuam chutando.

- Eles gostaram de você amor. - digo pra ela.

Ela sorri e beija minha barriga.

- O que vocês acham de irmos fazer compras pra eles? - pergunta meu marido.

- Ebaaa. - grita feliz.

- Vou da um banho nela e você ver se come um pouco. - diz Edu.

Meu marido me da um beijo na testa, pega nossa menina e sai do quarto, tomo um pouco do cha e como uma torrada.

- Tratem de se comportar. - digo passando a mão na barriga e eles chutam.

Sapecas!

Eduardo.

Ainda me sinto um pouco preocupado com Amber, ela passou o domingo deitada com enjoos constantes e muita azia, eu não sabia o que fazer e nem como agir então liguei pra sua médica que me orientou.

Amber nem sabe disso, acho que ela riria de mim por esta tão perdido, mas essa é a primeira vez que eu acompanho uma gravidez e eu confesso que fiquei um pouco assustado.

Agora que ela está melhor e eu tive a brilhante ideia de compras as coisas dos meninos estamos andando por todas as lojas de bebê que existem nesse shopping e por incrível que pareça ela ainda não comprou nada.

- Amor eu to com fome. - reclamo.

- Ok seu chato, vamos comer e depois voltamos.

- Eu deveria ter vindo sozinho. - digo pegando Mika no colo.

- Papai pala de recamar. - manda minha filha.

- Papai é um reclamão né filha. - diz minha esposa sorrindo.

- Vocês que demoram pra escolher as coisas, mas eu ainda am... - sou interrompido por alguém chamando minha esposa.

- Amber. - diz de novo e olhamos pra trás.

Um homem alto e com cabelos cinzentos se aproxima de nós, ele olha para nós emocionado e isso me deixa meio confuso.

- Essa é sua família? - pergunta.

- Sim. - ouço minha esposa responder baixo.

- Fico feliz com isso querida. - diz e sinto minha esposa ficar tensa.

- Papai to com fominha. - reclama Mika.

- Vamos comer então. - digo sorrindo pra ela.

- Foi bom te ver filha. - diz o homem e Amber acaba com a cabeça.

Seguimos nosso caminho de volta ao restaurante e almoçamos em silêncio, ao sair do restaurante vemos o mesmo cara entrar abraçado com uma mulher um pouco mais nova que Amber.

- Pai o senhor é muito engraçado. - ela diz pra ele ao passar por nós.

- Amor você pode levar nossa menina pra casa, eu preciso andar um pouco sozinha. - pede com os olhos cheios de lágrimas.

- Claro amor. - digo e ela vai embora.

- Papai quelo a mamãe. - diz minha filha.

- Mamãe vai nos encontrar em casa, vamos compra coisas pros seus irmãos. - digo.

- Vamo, pudemos compar cainhos? - pergunta animada.

- Vamos comprar um monte de carrinhos. - responde e beijo sua bochecha.

No caminho para a loja mando uma mensagem pro Alec explicando o que aconteceu.

Só espero que ele ache minha esposa e que ela esteja bem.

Um anjo em minha Vida - CONCLUÍDO Onde as histórias ganham vida. Descobre agora