James não sai da sala pelo que minha mãe me disse. E já fez cerca de trezentas perguntas para ela.

A noite, Leonardo liga. Pregunta como foi a recepção dos meus pais.

- Foi normal. Se preocuparam e fizeram perguntas. James me ajudou. - Respondo.

- Santo James. - ele fala e ri.

- Mas não posso esconder a vida toda. - falo incomodada.

Nos despedimos e ele frizou que virá amanhã. Já estou com saudades.

Minha mãe me chama para jantar. Quando chego James está a mesa já se servindo. Totalmente a vontade e já conquistou mais um fã: meu pai.

Conversamos durante todo o jantar. Meu pai sempre sondando o James. Ele tem um pé atras com o Léo.

Acordo na expectativa do Léo chegar. Quase não dormi. Desço depois de um banho demorado.

- Bom dia!! - Falo com meus pais e James que já estão na cozinha.

Eles respondem e retomam a conversa. Assim permanecemos por quase duas horas.

- James, o Léo chega que horas? - pergunto apreensiva.

- Ele ainda não pediu para acionar o piloto. Deve está resolvendo algo antes. - responde.

- Verdade. Qualquer coisa ele liga. - falo melancólica.

Depois do café, fiquei na sala sem fazer nada. Entediada. James está ao celular. Foi atender lá fora.

Vou para meu quarto. Não ter nada para fazer é muito chato. Talvez saia mais tarde. Mas meus pais não deixarão.

Meu celular toca. Não sei onde coloquei. Levanto para ver onde está. É o Leonardo.

- Oi amor! - falo manhosa.

- Oi princesa. Tudo bem? - fala.

- Sim. Acordei bem melhor. E vc? Que horas vem? - pergunto ansiosa.

- Amor. Não vou poder ir. Me perdoa? - pede.

Fico muda. Não sei o que dizer. Estou extremamente frustrada. Respiro fundo.

- Tudo bem Léo. - Respondo desanimada.

- Ficou chateada? - Pergunta.

- Não. Fiquei triste. Estou com saudades. - falo dengosa.

- Apareceram uns problemas de trabalho. Mas vamos nos falando. Amanhã você retorna e a gente fica junto. - fala e me animo.

- Tudo bem amor. Até amanhã então. Beijos. - deligo.

Fico muito chateada. Contei as horas para ver o Léo e ele desiste de última hora.

Alguém bate na porta do quarto. Mando entrar. Minha avó surge com aquele sorriso meigo.

- Vovó! Que saudades. - Levanto e vou abraçá-la.

- Minha querida. Que preocupação.
Sua mãe me contou. - ela fala sentando na poltrona ao lado da cama.

Ao sentar na cama, noto a presença da minha prima na porta. Antonella nunca gostou de mim, está fazendo o que aqui?

- Oi Antonella. Tudo bem? Senta. - Tento ser educada.

- Estou ótima. E obrigada. Não quero sentar. - Faz aquela cara de desdém que só ela tem.

- Você está bem meu amor? - pergunta vovó com olhos carinhosos.

- Estou sim vó. Foi só um susto. - a tranquilizo.

- Me explique aquele homão da porra lá fora. Até a Antonella ficou sem fala. - Ela fala e dou uma gargalhada.

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