Capítulo 7 (editado)

Começar do início
                                    

O espaço é inundado com um perfume masculino muito familiar, eu não me atrevi a erguer meus olhos, sabia de quem se tratava, senti minha pele se arrepiar e minhas bochechas pegarem fogo.

 Evitar Raul quando ele não estava por perto, podia ser considerada uma tarefa relativamente fácil, era simples, eu me focava em algo que poderia chamar minha atenção e me distrair dos pensamentos sobre ele, mas quando ele estava por perto, muito perto, meu corpo reagia a sua presença contra a minha vontade.

  Sem pronunciar uma única palavra, ele andou até a cadeira em frente à minha mesa e sentou-se, seu silêncio incomum  me deixava ainda mais apreensiva.

- Como vai senhorita Miller?- perguntou como um ser humano normal, coisa que pra mim ele não era

Tomei isso como um primeiro sinal de que ele aprontaria algo pretencioso que eu não iria gostar.

Mesmo estando tensa por não conseguir adivinhar o motivo da sua visita, meu orgulho superou o meu medo, ergui meu queixo e olhei diretamente em seus olhos dourados e  hipnotizantes, reuni toda minha calma e educação antes de lhe responder, mostrando a ele minha superioridade.

Não o deixaria me humilhar novamente.

- Muito bem senhor Storini, a que devo a honra da sua ilustre presença aqui na  ,minha humilde sala de trabalho?- sarcasmo escorria das minhas palavras.

- Mesmo que não tenha perguntado eu estou bem senhorita Miller- e os joguinhos inuteis começaram- Vim aqui pela suacontratação definitiva, devo confessa que estou completamente satisfeito com o seu desempenho- sua declaração ambigua abalaram-me , mesmo eu tentando não demonstrar tenho certerza que Raul havia percebido que seu objetivos foi bem sucedido.

- Fico feliz em tê-lo satisfeito, afinal eu fui contratada para isso não?! Para ser competente em tudo que faço não é nada mais do que a minhaminha obrigação – arqueie minha sobrancelha o desafiando a continuar, uma coisa muito idiota a se fazer, eu sei, mas eu não era do tipo que concorda e abaixa a cabeça.

Não era o melhor caminho me sujeitar a esse tipo de situação, mas era mais forte do que eu, uando me dei conta as palavras já tinham saído da minha boca.

Ele deu  seu típico sorriso lento e arrogante, mostrando-se nenhum  pouco afetado pelo meu olhar impregnado de  hostilidade, muito pelo contrário, perecia estar se divertido em provocar, deixando-me ainda mais irritada por não conseguir atingi-lo da mesma maneira.

Não havia graça nenhuma esses joguinhos.

- Saiba que estou longe de estar completamente satisfeito, e que isso não me agrada nem um pouco- seu olhar queimava sobre mim.

- E o que você sugere que eu faça?- eu mesma me surpreendi com a minha pergunta ousada e altamente perigosa.

Raul levantou-se lentamente da cadeira onde estava sentado, caminhava até mim como um predador prestes a atacar sua presa, meu interior gritava afaste-se, mas meu corpo dava sinais contrários,  implorando para ele se aproximar.

Sua respiração irregular se misturou como a minha, que também estava ofegante, seus olhos viajavam pelo meu rosto e os meus estavam estacionados na sua boca convidativa, Raul entedeu meu sinal como positivo e colou seus lábios nos meus. Apenas um toque suave, querendo reconhecer o território, aos poucos sua boca foi se movendo e a minha se entreabriu aceitando suas carícias. Ele era lento, quase terno.

A velocidade foi aumentando gradativamente quando sua língua encontrou a minha e começou uma batalha íntima e deliciosa. Raul começou a ficar mais selvagem, me colocando de pé, numa pegada forte sem separar nossas bocas.

Atração irresistível ( EM EDIÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora