Minha Princesa - Miraculous

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-“Il n'y a pas d'abeilles s'il n'y a pas de fleurs, pas d'arc-en-ciel sans couleur. Certaines explications doivent exister. Et il n'y a pas de fleurs sinon de pluie, ou est-ce le soleil qui les déplace? Rien n'est plus capricieux pour moi.”

Tradução:
“Não há abelhas se não há flores, nem arco-íris sem cores, alguma explicação deve existir. E não há flores se não chove, ou é o sol que as move? Nada é mais caprichoso para mim”

Marinette cantava em tom baixo. Para que quem tivesse passando ao lado ou perto dela, não a escutassem.

Adrien que passava por perto da floresta, ouviu a azulada cantando e se deixou guiar pela linda voz que estava escutando.

Até que, avistou uma jovem de cabelos azulados soltos balançando ao vento, pele clara e olhos azuis, super hipnotizante. Ela usava um vestido rosa claro com mangas, que batiam em sua canela. Usava uma botinha marrom que não estava nas melhores condições.

Mas ela estava linda.

Adrien analisou sua vestimenta e não estava tão apresentável, para alguém da realeza. E isso era ótimo, para ele.

- Tens uma linda voz, sabia? - Diz se aproximando dela, apenas puxando seu cavalo.

- O quê? - Ela se assusta e olha para sua frente.

- Desculpe, não quis assustá-la. - Se desculpou.

Marinette olhou para o cavalo e logo o reconheceu.
Arregalou os olhos ao perceber quem estava à sua frente.

- Perdão, vossa alteza. - Fez uma reverência.

- Como me reconheceu? - Sorriu envergonhado.

- Bom, eu reconheci seu cavalo. - Responde.

- Já o viu antes?

- Ele estava no estábulo do meu amigo, eu fui lá horas mais cedo para buscar o meu.

- Que esperta. - Sorriu intrigado. - Você cavalga muito bem.

- M-muito obrigada. - Se curva como agradecimento.

- Eu...nunca a vi neste reino. Está em Paris há quanto tempo?

- Eu acho, que desde sempre. - Sorriu. - Mas sou de origem chinesa.

Ele se aproximou dela calmamente.

- Honrado em conhecê-la. - Beija-lhe a mão.

Ela cora.

- V-vossa alteza...é uma honra conhecê-lo também mas, não sei se é uma honra me conhecer.

- Ora, e por que não seria? - Arqueia uma sobrancelha.

- Eu sou uma simples plebéia. - Deu de ombros. - Eu ajudo minha mãe com a padaria.

- Padaria?

- S-sim. Dizem ser a melhor do reino. Tanto que, até vossa majestade, seu pai, manda seus criados comprarem lá. O que eu acho estranho. Porque tipo, gente rica costuma comer comidas mais...sofisticadas. Não é?

- Eu e meus pais, apreciamos os pães franceses, que por algum acaso, é da vossa padaria e, digo-lhes que são deliciosos. - Sorriu.

- Obrigada, alteza.

- Chama-me de Adrien, por favor. - Pediu com jeitinho.

- Bom, não sei se seria correto mas, já que são vossas ordens...

- Apenas um pedido. - Sorriu a cortado.

Sorriram um para o outro.

- Como a donzela se chama?

- E-eu me chamo, Marinette. - Responde em gaguejos.

Ele sorriu satisfeito.

- Você quem faz aquelas delícias? - Pergunta se referindo aos pães.

- Com a ajuda da minha mãe, claro. - Sorriu. - Eu me encarrego da entregas, praticamente todas. Era mais fácil quando meu pai nos ajudava.

- Por que fazem tudo sozinhas? O que houve?

- Bom...ele morreu há três anos. - Responde hesitante.

- E-eu lamento tocar neste assunto. - Se desculpa rapidamente.

- N-não, tudo bem... - Engole o choro. - Eu só sinto a falta dele as vezes.

- Não sei como eu seria sem meus pais.

- Ficar sem um pai ou mãe, é muito ruim...com o tempo, se acostuma. Mas, a falta bate de vez enquando.

- Entendo... - Baixa a cabeça. - Bom...quer cavalgar um pouco?

A jovem olha para o céu e percebe que estava escurecendo.

- Eu ia adorar mas, está escurecendo. Daqui a algumas horas terei que me recolher. Minha mãe está sozinha em casa.

- Bom, então, deixa para outro dia. - Disse a compreendendo. - Meu pai deve estar arrancando os cabelos pensando que horas vou voltar.

- É melhor ir então.

- Está de noite, e é perigoso para uma dama.

- Não precisa. Eu estou acostumada a andar só até lá.

- Não hoje. - Sorriu lhe estendendo a mão. - Aceitaria a minha humilde companhia até a vila, senhorita?

- Com todo prazer, meu senhor. - Se curvou levemente e pegou em sua mão. Onde foi depositado um carinhoso e longo beijo.

Cada um sobe em seu cavalo e vão cavalgando sem pressa até a vila, conversando sobre coisas aleatórias.

...

Segundo capítulo da fanfic. Espero que tenham gostado. Eu quis fazer um momento fofo de Adrinette.
A fic realmente se passa um pouco depressa. Tanto que eles já se conheceram. E não foi no baile. Hehe.
Eu disse na sinopse que seria num baile (no caso, o do aniversário do Adrien). Mas, Eu mudei os planos.
Bye!

:3