Possessive; Larry Stylinson.

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2:00 p.m.; 19 de Fevereiro; Londres, Inglaterra;
Harry Styles.

  Pedi o contato de alguns empresários e a maioria disse que não conseguiria ter outro cliente no momento por causa de seus horários e agendas cheias. Mas um deles disse que poderia me encontrar ainda hoje para sabermos qual seriam os nossos objetivos. Pouco menos de duas horas depois, ele chega em minha casa. 

- Harry Styles? - um homem baixo, com os olhos azuis extremamente pigmentados e com terno que favorecia as suas curvas perguntou, estendendo a mão. - Sou Louis. Louis Tomlinson. Vim aqui para falar de negócios.

- Entre, por favor. - digo lhe dando passagem.

- Então me explique quais são os seus princípios, o que você faz e os problemas atuais para vermos o que ja podemos começar a arrumar. - disse se sentando na mesa de jantar e colocando os seus papéis sob a mesa.

  Expliquei tudo a ele, da situação da gravadora até os problemas com o antigo empresário. Porém, não consegui desviar o olhar para aquele rosto perfeitamente desenhado e extremamente lindo.

- Então você canta rock?

- Eu escrevi algumas músicas, mas a gravadora não aceitou e, infelizmente, cancelou a renovação de contrato. - mexendo nos meus anéis, falei envergonhado.

- Eu teria o prazer de ouvir uma delas? - ele sorri, me contagiando e me fazendo sorrir também. Peguei meu celular que continha a música gravada e a partitura. Coloquei pra tocar e fiquei observando as suas reações.

- Wow, essa música é incrível! Parabéns, de verdade. - nos encaramos sorrindo um para o outro.

- Muito obrigado... Que bom que pelo menos você gostou. Mas enfim, o que podemos fazer quanto a isso?

- Bom, eu vou procurar algumas gravadoras que gostam de músicas nesse estilo e te constatarei se alguma aceitar.

- Quando você pode me ligar para me avisar?

- Até amanhã, mais ou menos, eu ja devo ter achado alguma... Então ja vou indo.

- Não quer tomar um café antes? - pergunto desesperado. Ele me chamou uma atenção inexplicável e eu precisava conhecê-lo melhor. -  Podemos ir na cafeteria que fica aqui do lado de casa.

- Infelizmente não posso... Tenho que começar a procura da gravadora o quanto antes. Mas obrigado pelo convite! Quem sabe da próxima... - ele se levanta e vai em direção da porta.

- Sim, quem sabe... Obrigado! - eu o acompanho, ja o dando passagem para sair.

- Eu que agradeço! - apertamos nossas mãos e ele foi embora.

  Eu realmente espero que ele consiga me ajudar. Porém, não podia deixar de reparar naquele corpo e naquelas curvas.
  "Ele é seu empresário, Harry! Sai dessa!", minha consciência dizia.
  E daí? Tenho amigos que acabaram até casando com os colegas de trabalho. Só preciso descobrir se ele gosta de homens, assim como eu.

8:00 p.m.; 19 de Fevereiro; Londres,
Inglaterra;
Louis Tomlinson.

  Passei algumas horas pesquisando e lendo sobre algumas gravadoras em meu escritório e resolvi parar por aquilo, pois já estava morrendo de fome depois dessa louca procura. Devia ter aceitado o convite de ir tomar um café com ele... Mas conheço o meu namorado e sei que ele não iria gostar disso, então é melhor deixar esquecer.

- Amor? É você? - grita do andar de cima.

- Sim, anjo. Sou eu. - digo tirando o blazer preto do terno e o colocando em cima do sofá.