Capítulo 5

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Oba!! Capítulo novo!!!

Oi, amores! Tudo bem com vocês?

Vamos a mais um pouquinho de Marcella e Ramon? Estou curiosa sobre o que vai acontecer depois que nosso violoncelista encontrar a tentadora atriz com saia curta rsrs. 

Querem saber também?

Fácil! Só seguir a leitura rsrs.

Espero que gostem. Me digam, tá? 

Só mais uma coisa: Hoje vou fazer uma live na minha página do facebook, às 20:30 h. Vou falar do Ramon e da Marcella, dos lançamentos, de novidades. Quem puder, apareça e participe com perguntas. Prometo responder tudinho rsrs 

Beijos!

Aqui o link da page onde vai ter a live. Aproveita e curta a página, tá? Vou amar <3

link também nos comentários.

https://www.facebook.com/AutoraNanaPauvolih/


Vamos!


Capítulo 5


Ramon


Empurrei minha cadeira de rodas pelo corredor do estúdio naquela bela manhã, sentindo-me bem disposto. Tinha acordado um pouco dolorido dos exercícios diferentes na clínica no dia anterior, principalmente no peito e braços. Mas ter a sensação de músculos usados era boa, como se estivessem vivos, reagindo bem.

Depois de um banho gostoso e um farto café da manhã, pronto para usar meu violoncelo nas aulas, eu me sentia de bom humor, tranquilo. E um pouco ansioso para rever Marcella, que eu desconfiava, chegaria atrasada de novo.

Entrei na sala de audição e fiquei surpreso quando vi a luz acesa. O que só aumentou quando me deparei com a mulher lindíssima sentada na cadeira de madeira, violoncelo ainda na capa ao lado, novamente os cabelos sensuais caídos sobre o ombro direito. Passava os dedos entre as mechas, distraída, de uma maneira tão feminina e bela que me fez estacar, olhos fixos nela.

Marcella também me olhou, parando seus movimentos.

Era extraordinariamente perfeita. Os cabelos castanhos com mechas mais claras caíam como de uma sereia, entre ondas sedosas, cobrindo um dos seios e quase chegando à cintura. A pele era lisa e bronzeada. E o rosto tinha traços delicados e ao mesmo tempo sexy, como a boca carnuda ligeiramente entreaberta e os olhos grandes, amendoados e belos. Tinha um modo de olhar misterioso, que parecia convidar uma pessoa, hipnotizar.

Senti a garganta seca. Ainda mais quando seu corpo tomou toda minha atenção. Era alta, curvilínea, modelada. E a roupa que usava naquele dia não deixava nada à imaginação e me sacudiu por dentro. Os seios redondos estavam marcados por uma camiseta branca que se moldava a ela graciosamente, mas o que mais me deixou alerta foi ver a saia leve e diáfana que a cobria. Ou melhor, que a descobria.

Como se tivessem vida própria, meus olhos foram para as pernas longas, bronzeadas e perfeitas, cruzadas, terminando em sandálias finas de saltos altíssimos. Meu coração bateu forte, senti o sangue se agitar nervosamente. Foi um custo segurar as reações. Quando finalmente consegui erguer o olhar, me deparei com seu sorriso lindo.

Estampei no rosto uma expressão completamente séria e empurrei minha cadeira de rodas para meu local na frente dela, dizendo entredentes:

— Bom dia.

Além do Olhar (Apenas degustação)Where stories live. Discover now