Eles assentem e prestamos atenção ao campo. O jogo começa. Nos 15 minutos de jogo o Brahimi marca golo. Todos festejamos. Nos 26 minutos de jogo marca o André e obviamente a festa foi maior. A primeira parte acaba e ficamos à espera da segunda parte. Assim que começa o André foi substituído.

Contudo, o Porto ganhou 4-2. Podemos dizer que foi uma vitória limpa e justa. Esperamos cerca de uma hora pelo André.

AFONSO: Ganda jogo oh mano! – felicita o irmão assim que ele chega.

ANDRÉ: Obrigado! – sorri orgulhoso.

EU: És o melhor do mundo! – beijo-o.

ANDRÉ: Obrigada meu amor!

Despedimo-nos do dois rapazes e fomos para casa. A caminho de casa sinto o nosso bebé a mexer.

EU: Dá cá a mão! – pego-lhe na mão que estava no volante e meto-a na minha barriga.

ANDRÉ: É ele! – diz eufórico. – Olá meu amor!

Cada vez sentia-se mais a mexer. Sinal que estava bem e que sentia o nosso amor. Chegamos a casa e comemos umas torradas e um galão antes de ir dormir.

EU: Amor... - chamo a sua atenção.

ANDRÉ: Sim?

EU: Recebi a carta do tribunal...o julgamento é daqui a uma semana!

ANDRÉ: Finalmente. Que carinha é essa?

EU: Tenho medo do que possa ser decidido!

ANDRÉ: Amor, eu vou estar lá. Tu vais conseguir!

EU: Não sei André. Tu sabes que o meu estado emocional não anda bem!

ANDRÉ: Por isso mesmo é que eu vou estar lá. E tu tens um trunfo. O senhor Fernando!

EU: Achas que ele vai ficar contra à família?

ANDRÉ: Acho sim. Ele ama a Pipa tanto quanto tu!

EU: É, tens razão! – sorrio fraco.

ANDRÉ: Não penses mais nisso. Concentra-te agora no que te faz feliz! – passa a sua mão pela minha face.

Beijo-o. Tão bom sentir o apoio da pessoa que amamos. Adormecemos como sempre, agarrados um ao outro.

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Acordo com uns movimento na barriga. Era o meu pequenino a dar sinal de fome com certeza. Levanto-me e desço até à cozinha. Faço umas torradas e aqueço leite. Após acabar de por a mesa o André chega com apenas uns calções vestidos.

ANDRÉ: Bom dia amores! – beija-me e beija a minha barriga.

EU: Bom dia amor!

ANDRÉ: Levantas-te cedo!

EU: Senti uns movimentos na barriga. É o nosso menino que está com fome!

ANDRÉ: Ahaha sai aqui ao papá!

Comemos o que eu havia preparado. Arrumamos a cozinha e vou até ao quarto vestir algo mais de dia-a-dia.

ANDRÉ: Vais sair? – pergunta assim que entra no quarto.

EU: Sim, vou levar o Kiko à clínica para levar a vacina!

ANDRÉ: Então deixa-me ajudar-te!

EU: Não é preciso amor. Basta meteres o atrelado ao meu carro.

Ele saiu e assim o fez. Após acabar de me preparar, fui meter o Kiko no atrelado. Despeço-me do meu moreno e sigo viagem até à clínica.

Meto a trela no Kiko e entro com ele dentro do meu estabelecimento.

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