Vamos ponderar a situação: Se eu for, não será para jogar cartas, até porque Laura não é dessas. Ela até tem seu lado cuidadoso, mas só depois do sexo. Então se eu for, realmente vou perder minha virgindade com ela, pois, apesar de me masturbar, chupar, etc, ela nunca me penetrou ou me permitiu fazê-lo, o que me mantém virgem como azeite.

"Eu quero perder a virgindade com ela?" essa é uma questão que deve ser pensada.

"Deixa de ser burra, se ela quisesse já teria te comido e tirado sua virgindade há muito tempo, na hora de virar os olhos você nem pensou nisso!", esse é o diabinho da minha consciência falando. "Para de pensar e diz que vai, agora mesmo você está excitada só de estar no colo dela." e esse deveria ser o anjinho bondoso da minha consciência que, pelo que vocês podem ver, está em par com o diabinho.

- Quero sim. - Falei e recebi dela um sorriso de felicidade e vários beijinhos pelo rosto, que me fizeram rir.

Depois disso ficamos sentadas no sofá trocando beijos e carinhos. Laura, para variar, só que não, trouxe várias frutas para eu comer. Segundo ela é para me recuperar rápido e poder voltar a normalidade logo. Imagino de que normalidade ela está falando.

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A semana passou vagarosamente, para minha tristeza, pois estava ficando cada dia mais ansiosa, mas finalmente o final de semana chegou. Alessandro viajou na quinta a noite para Recife onde nadará pelo campeonato. Dani brigou com os pais e foi colocada de castigo, sendo levada e trazida para o colégio pela mãe.

Eu tive que pensar muito até achar uma desculpa plausível para dizer a meus pais, pois não é comum ficar fora o dia inteiro, mas por sorte consegui uma. Para minha mãe estaria com a professora Laura, mas para ajudá-la em um trabalho dela.

Descobri, em uma de nossas conversas, que Laura, além de ser professora no nosso colégio, é professora universitária, sendo Mestre em Biologia Marinha. Ela se mantém dando aula no Primeira Opção, pois a rede tem como um dos sócios-proprietários seu pai. E ele quer que ela mantenha o negócio.

Óbvio que só eu dizer não adiantaria de nada, então ela entrou nessa comigo ligando para meus pais e comprovando tudo que disse.

Domingo chegou e eu me arrumei e fui para nosso encontro na hora marcada. Laura mora relativamente próximo a nossa casa, o que me permitiu ir sem problemas até seu apartamento. Ela quis por que quis me buscar de carro, mas isso daria bandeira demais, então a convenci de eu ir sozinha.

Chegando no lugar, vi que era um prédio, no mínimo, de classe média alta. Anunciei minha chegada na portaria e me deixaram entrar sem problemas. O homem nem interfonar para ela ele interfonou, o que significa que ela já deixou avisado sobre minha chegada.

Assim que saí do elevador, no 9º andar, já a encontrei me esperando na porta e assim que ela me viu, sorriu alegre e me estendeu a mão, a qual peguei, e me puxou para dentro do seu apartamento.

- Que bom que você chegou pequena. - Laura falou fechando a porta e me puxando para um beijo.

Vocês não podem imaginar o que é essa mulher vestida de forma casual, se é que posso dizer que ela está vestida. Laura usava uma espécie de camisola preta de alcinha, bem curta, que deixa suas coxas, que eu imaginava que eram grossas, mas agora eu tenho certeza, à mostra e com um corte em V que vai até metade de suas costas. Além de estar ao natural, cabelos soltos e sem maquiagem o que mostra o quanto essa mulher, em cima dos seus 38 anos, é linda.

- Teve dificuldade em chegar? - Perguntou indo se sentar no, enorme, sofá de sua sala.

- Não, peguei a condução certa que me deixou aqui na frente. - Falei me sentando ao seu lado.

Doce Obsessão (Romance Lésbico)Where stories live. Discover now