Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meus Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho."Vou mandar levantar outra parede..."
- Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh'alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!A consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptívelmente em nosso quarto!
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Eu-augusto dos anjos
Poetry-As árvores, meu filho, não têm alma! E esta árvore me serve de empecilho... É preciso cortá-la, pois, meu filho, Para que eu tenha uma velhice calma! -Meu pai, por por que sua ira não se acalma?! não vê que em tudo existe o mesmo brilho?! Deus pôs...