Nesse momento ele aumentou a pressão ao estimula-la e isso foi o bastante para ela bater uma das mãos sobre o abdômen dele e começar a mover-se com força e os gemidos aumentarem de volume. Não demorou muito até Sam sentir que Cait o apertava ainda mais e depois pulsava ao redor de seu pênis chamando seu nome sem parar e pedindo que ele a acompanhasse com a voz embargada e carregada de tesão.
Obedientemente, correspondeu aos pedidos dela apertando-lhe as coxas, arqueando as costas na cama, sentindo-a pulsando ao redor de si novamente e o cavalgando freneticamente até praticamente desmaiar sobre ele.


SAM POV

Quando acordei e a vi de novo deitada ao meu lado, de costas para mim, com aquela bunda linda e tão convidativa, não resisti e passei o braço por cima dela e puxei Caitriona pra mim. Ela ainda estava adormecida, arrepiada de frio, a energia elétrica ainda não deveria ter sido restabelecida, então só podia usar meu corpo como aquecedor. Joguei o edredom sobre nós e colei o meu corpo no dela.
Foi aí que senti Caitriona se mexendo nos meus braços e temi que ela fosse embora de novo mas ela só pegou uma das minhas mãos em concha e cobriu um dos seus seios com ela, eu a ouvi coçar a garganta e perguntar em tom distraído "Isso me cutucando é aquele taco de hóquei que você usou para me ameaçar ou só está feliz em me ver?". Não consegui não gargalhar até perder o ar e minha barriga doer, ela também me acompanhou na risada e comentou que sentia frio, quando perguntei se ela queria outro cobertor, Cait só me disse que eu ficasse um pouco mais abraçado a ela.

Talvez consigamos ter um relacionamento não profissional, afinal de contas.

FIM DO SAM POV


- Estou com fome, Heughan. O que tem para o café da manhã?
- Ovos mexidos, abacate, pão, mingau, frutas com aveia e mel e tapioca.
- Quantas pessoas você vai alimentar com toda essa comida? - Perguntou sentando na cadeira alta em frente a ele na bancada, usando apenas uma das camisetas de Sam.
- Só nós dois.
- Eu não como tudo isso, Sam. Como você não engorda?
- Academia? Você deveria tentar, sabe? Te dá mais ânimo ao longo do dia.
- A única coisa que uma academia poderia me dar é sono, Heughan.
- Seu café, senhora Balfe. - Ele disse entregando a ela uma grande caneca branca com café preto e quente.
- Você me conhece tão bem... - Falou sorrindo depois de dar o primeiro gole.

Comeram em silêncio sentados lado a lado por algum tempo, o assunto pairava no ar e era inevitável que precisavam conversar sobre os dois.

- É o seguinte. - Sam começou. - Eu falo tudo de uma vez e quando eu terminar você fala, sim?
- Combinado.
- Bem... Eu quero que entre nós dois dê certo, não quero ser só uma foda aleatória. Sei bem o que isso implicaria para a série mas eu estou disposto a tentar. Somos adultos e vamos saber separar as coisas se por acaso a situação começar a atrapalhar o andamento da série. Eu quero ficar com você, quero te conhecer além da amizade, acho que podemos dar certo juntos.
- É isso?
- É isso, Cait.
- Veja bem, Sam...
- Você não vai dar pra trás agora...
- Me deixe terminar. - Cait puxou o cabelo solto para um dos lados do rosto e viu Sam baixar os olhos e admirar os seios dela ocultos pela camiseta dele. - Sam! Olhos fixos aqui. - Apontou para os próprios olhos e ele obedeceu, assim, ela continuou. - A minha preocupação é com a série. Muitas pessoas dependem de nós, eu dependo disso, você sabe o quanto demorei para conseguir um trabalho de destaque e não posso deixar que nada atrapalhe isso. É importante para mim... Sei que também é importante para você, podemos conseguir muitos outros trabalhos com essa chance. Sam, não podemos desperdiçar esse momento.
- Cait, eu não...
- Me deixe terminar de falar. - Ela olhou-o séria e ele assentiu. - Eu concordo com você, somos adultos e vamos saber enxergar os sinais se um possível relacionamento entre nós dois começar a atrapalhar o nosso trabalho, se chegarmos a isso. Eu quero estar com você ou não teria vindo aqui praticamente de madrugada para conversar.
- Você usou a chave de emergência e quase me matou de susto.
- Bem, era uma emergência, Sam. Chaves de emergência devem ser usadas em momentos assim. 
- Então o que sugere que façamos?
- Vamos nos conhecer melhor e ver no que dá. Se as coisas forem por outro caminho, vamos encerrar tudo e manter a amizade que temos, fechado? - Perguntou estendendo a mão.
- Fechado. - Ele apertou-lhe a mão e puxou-a para si. 
- Sam!
- Então era uma emergência... Você se esgueirar pela minha casa e entrar no meu quarto no escuro...
- Eu só queria conversar... - Cait disse tentando se concentrar com as mãos dele explorando seu corpo.
- Tenho o palpite de que você não queria só conversar, Balfe. - Sam levantou rapidamente a camisa que ela vestia e deixou-a nua, com o peito arfando e os mamilos já rígidos quando apertou-os entre os dedos.
- Só estava procurando uma conversa civilizada mas você é escocês demais.
- Uma conversa civilizada... Tem certeza? - Girou-a para ficar de costas para ele e Sam ergueu-se e baixou o short que vestia, libertando o pênis e apertando a bunda de Caitriona.
- Tenho certeza... Absoluta. - Disse pausadamente ao sentir o pênis dele já pedindo passagem entre suas pernas.
- Molhada desse jeito? Você estava exatamente assim ontem... - Falou afastando os outros lábios dela, que ele descobriu serem tão doces quanto os que ela usava batom e lhe beijava a boca.
- Eu não... Deus! - Caitriona gritou ao senti-lo invadindo sua vagina completamente, os dedos já trabalhando em seu clitóris e os quadris dele em movimento.
- Não. Só Sam. - Falou com tom de riso e a boca no ouvido dela.


CAIT POV

Eu tentei dar-lhe um tapa mas os assaltos entre minhas pernas eram tão vigorosos e deliciosamente rápidos que não tive condições psicológicas. Vamos dizer assim. Fiquei na ponta dos meus pés o tempo todo, dando boas vindas a cada centímetro dele que me invadia e me alargava. Nem preciso dizer que acolhi com felicidade o orgasmo que senti surgir dentro de mim.
Não tive forças para me apoiar na bancada com minhas mãosquando percebi que já havia sido atingida e gozava aos berros com Sam me penetrando incessantemente e me segurando para não cair. Ele nunca me deixaria cair, eu tinha certeza disso.

Quando recuperei 10% das minhas forças, empurrei o corpo para trás e Sam caiu sentado na cadeira e comecei a rebolar no colo dele. Algo nele me deixa muito satisfeita em arrancar cada gemido, cada palavrão, cada rosnado de Sam, eu não sei explicar mas cada vez que eu o sinto tremer e o ouço gozar dizendo o meu nome, me sinto muito bem. Melhor do que bem.

Ele ainda ficou abraçado comigo depois do orgasmo dele ter passado, parecia que não queria se separar de mim mas eu precisava tomar um banho e voltar para o meu flat, teríamos gravações noturnas e eu não fazia ideia de como aguentaria ficar horas montada num cavalo com toda a atividade que tivemos durante a madrugada e a manhã. Quando comentei isso, Sam ficou cinco minutos rindo sem parar e depois me perguntou se eu queria ajuda no banho.
Recusei mas algo no sorriso que ele me deu me lembrou uma criança travessa que diz que fará uma coisa e no final faz outra completamente diferente.

Depois de alguns instantes na banheira, confiando de que ele me deixaria relaxar um pouco, senti o nível da água subir e quando abri os olhos, ele já estava lá comigo novamente.
Fiz uma nota mental naquele instante, precisamos trabalhar nos limites de espaço pessoal e no gosto musical dele, era impossível não ouvir o projeto de música que vinha do quarto, mas isso vamos arrumando com o passar do tempo.


FIM DO CAIT POV

  

UnprofessionalWhere stories live. Discover now