-Você me ama? – Arthur

-Que perguntar é essa? Lógico que eu amo.

-Ta disposto a estar do meu lado em qualquer circunstancia, em todos os momentos?

Na hora que e o Arthur falou isso eu me lembrei de como mais cedo eu estava com medo dele. De como eu temia que ele fizesse algo comigo, e todas as vezes que ele dizia que seria capaz de matar alguém quando ficava com ciúmes de mim. Eu não sabia se eu estava disposto a correr esses tipos de riscos, se é que eles existiam mesmo, mas de uma coisa eu tinha certeza, eu o amo, se fosse para ajudar ele eu mataria uma pessoa fácil.

-Rafa? - Arthur me acordou dos meus pensamentos.

-Isso é tipo, na alegria e na tristeza, pobreza e riqueza?

-É. - Arthur sorriu. - É mais ou menos isso.

-Então sim, eu sempre vou estar do seu lado não importa as circunstancias.

Arthur me deu um beijo delicado, cheio de carinho. Ficamos um grande tempo assim, abraçados, rindo, conversando, lembrando de momentos que tivemos ali dentro. Arthur me levantou e me levou para o banheiro.

-Será que tem água amor?

-Ué dengo eu acho que sim. - Arthur disse rodando a torneira do chuveiro. – Bom, mas meu achar está errado... Não tem água. - Arthur começou a rir.

-E agora? - Eu comecei a rir também.

-Eu vou lá fora ver o registro de água, fica aqui ta bom. - Arthur saiu do banheiro.

-Nem pensar, eu vou com você.

-Ta com medo? - Arthur disse vestindo a calça jeans, sem nem ao menos vestir a cueca

-Não! Eu não to com medo, só não quero ficar aqui só.

-Então vem, veste calça ai. - Arthur estendeu a mão para mim.

Descemos a escada juntinhos, nós dois abraçados, sem camisa, descalços, cheirando a sexo. Passamos pelo jardim, e o Arthur pegou o controle do portão dentro do carro, e em seguida o abriu, ele se abaixou perto do registro de água, torcendo a válvula e sorriu para mim.

-Tava desligado. - Arthur se levantou vindo até mim.
-Vamos então, eu to com frio.

-Frio? Vem aqui então. - Arthur me puxou e passou braço em minha volta. - Te esquentar.

-Olha que lindo. - Eu apontei para céu enquanto atravessávamos o jardim, o céu que já estava escuro e todo estrelado.

-Só não é mais lindo que você. - Arthur me roubou um beijo rápido me levando para dentro.

Quando chegamos ao quarto o chuveiro estava ligado, água já caia. Arthur me puxou para junto do corpo dele e começou a desabotoar minha calça e a abaixando, eu a tirei enquanto e ele tirava a dele e eu o levei para o banheiro.

-Vou pegar o sabonete. - Arthur disse saindo do banheiro.

Nos poucos segundos que ele levou para buscar o sabonete eu ali dentro lembrei de muitas coisas. Nossa primeira noite juntos, nossa primeira vez, nosso primeiro beijo no hospital. Era inevitável eu não lembrar, ali onde tivemos nossos primeiros momentos que seriam para a vida toda. Quando o Arthur retornou para o banheiro eu tinha sede do beijo dele, eu tinha desejo no corpo dele, eu o queria, eu queria estar dentro dele. Eu puxei ele e comecei o beijar, um beijo sem quer ter um fim, mas que quando teve eu senti mas vontade de o ter. Eu virei o Arthur na parede e comecei beijar sua nuca, quando dei por mim eu estava de joelhos beijando cada centímetro de sua bunda, eu passava língua nela, e ele gemia baixo, então eu me levantei, segurei as mãos dele, e como o inverso de algo que eu já tinha vivido eu penetrei nele. Eu e o Arthur não estávamos transando, estávamos nos amando, eu não me movimentava muito, ainda segurando as mãos do Arthur eu o abraçava, às vezes ele soltava alguns gemidos leves. Mesmo com todos os movimentos mínimos, Arthur gozou, e o corpo dele todo se contraindo, ele de repente me puxou, me fazendo entrar com força nele. E inevitavelmente eu gozei com o Arthur gemendo e apertando minhas mãos. Eu comecei a beijar a nuca do Arthur e em seguida tomamos banho.

Quando saímos do banheiro Arthur puxou a coberta.


-Vem aqui. - Arthur me chamou, ele que segurava a coberta sobre os ombros com os braços aberto.

-Vai molhar toda a coberta.

-Vem logo Rafa.

-Hum. - Eu disse indo até ele, ele fechou os braços em volta de mim e a coberta rodou o meu corpo me deixando completamente coberto. - Quero ver com o que vamos dormir mais tarde.

-Rafa... Dengo você fala de mais!

Arthur foi me empurrando e andando junto comigo, tropeçávamos nas pontas da coberta, ele me levou até onde era o meu cantinho preferido de toda a casa. Ele não falava nada, ficava apenas olhando para o céu junto comigo. Depois de um tempo em pé, Arthur me puxou para trás, ele se sentou no chão e eu fiquei em pé pelado na frente dele. Logo ele se arrumou e me chamou para sentar entre as pernas dele, onde ele envolveu a coberta novamente ao meu corpo.

-Com frio amor.

-Fica quietinho aqui, abraçado em mim que rapidinho esquenta.

Arthur me apertou mais ao corpo dele. Depois de alguns minutos.

Meu Pequeno Grande HomemWhere stories live. Discover now