CASTLEVANIA - SIMPHONY OF THE NIGHT

AZAR DOS DIABOS

Ele não deveria estar lá. Os territórios por onde os demônios transitam são rigidamente traçados à muitos milênios. E o pequeno diabrete apenas uma vez se arriscou a sair fora da linha.

Como nada lhe aconteceu, arriscou novamente um milênio depois, Mneon é feito de trevas que pungem de seus olhos mais negros que a noite. Com menos da metade do tamanho de um homem comum, tem o corpo coberto de feridas e pústulas, seu intenso fedor e cor arroxeada, não são percebidas pelos humanos.

Ele é um discípulo do Mestre da mentira e da ilusão e pode enganar as pessoas por muitos séculos. Seu inimigo mortal a centenas de anos é Iziel, celestial guardião da luz, o campo de atuação dos dois se interliga em uma pequena cidade medieval na região da Wallachia, onde Mneon tenta as pessoas ao pecado e anjo, o contrário, desde que ao ser humano fora dada consciência, deixando que despertasse de seu estado semianimal alguns milênios antes.

A pequena criatura infernal tivera a vantagem logo de início, com sua gama quase infinita de perversões e a natural propensão do homem ao erro.

Os dois se cruzam cotidianamente, mas um não ataca o outro, o diabinho por não ser poderoso o suficiente e Iziel por respeitar o pacto antigo feito pelo Absoluto. Só pode destruir o diabrete se este invadir as terras além do que lhe é permitido e este só por uma única vez se aventurara longe de seus domínios, para tentar um homem santo, protegido direto de Iziel.

Mneon não conseguiu e não foi pego pelo celestial. Apesar de não assumir para si mesmo que provavelmente seu ato foi permitido no intuito de testar a fé do homem santo.

Ele não pretendia tentar a sorte nunca mais, porém uma oportunidade de ouro apareceu, um meio vampiro. Mas não é algum sugador fedorento qualquer, é o filho direto do conde Drácula, servo de
Satanás.

O nome do vampirevich é Alucard e controlá-lo é ter Drácula como refém. Ter um ente das trevas tão poderoso como servo é uma dádiva reservada apenas aos maiores Arquidemônios. Se conseguir, o diabrete será elevado aos píncaros sombrios.

- Nem Belial, nem Mannon estão aqui! Eu sim! – pensa ele tomado pela excitação.

Observa bem o território inimigo e como não vê as características luzes de seu oponente milenar, resolve arriscar. Corre alguns metros dentro do territorio do anjo quando escuta um barulho.

Volta como um raio para dentro de sua fronteira, suando pus azedo pelos poros e vê que era apenas um esquilo. Mneon sussurra alguns xingamentos em sua língua demoníaca e torna a correr, alerta, pelo território de Iziel. Sente a presença do meio vampiro cada vez amis próxima, até avista-lo passando por uma clareira aberta.

Sem ser percebido, para ao lado do homem de belos traços e comprida cabeleira de um loiro quase branco.

Para ao lado dele, sussurrando ordens hipnóticas e fica surpreso quando Alucard lhe dirige a palavra:

- Não adianta. Você não vai me influenciar! – avisa o rapaz de longos cabelos brancos.

- Como você me descobriu? – pergunta sibilante o diabrete.

O vampiro o olha intensamente, não o vê, mas percebe seu vulto sombrio disfarçado entre as sombras. Mneon se revela plenamente.

- E isso importa? O que você quer? – pergunta Alucard.

O diabinho começa a usar um truque hipnótico tão antigo quanto ele próprio.

- Eu quero você sob minha proteção! Eu lhe ajudarei nos momentos de perigo! Posso lhe transformar no vampiro mais poderoso do... – nesse momento o pequeno demônio é interrompido.