Alfonso e Anahí se conheceram e tiveram um breve, porém marcante envolvimento.
Ela seguiu seu sonho de entrar em uma renomada companhia de teatro em Londres e ele continuou em San Franciso para assumir os negócios da família e acabou casando-se co...
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— Você concorda com a decisão da Dul? – Anahí avaliava o salão do Studio, anotando mentalmente o que precisava ser renovado e o que poderiam aproveitar, mas sua mente voltava de hora em hora para sua amiga.
— Não sei, Anny... – Maite deu de ombros, abrindo a porta para outra sala. Fazia um certo tempo que não entrava ali, a possibilidade de Anahí comprar o local veio bem a calhar. — Mas quem somos nós pra julgar... Se ela quer passar o pouco tempo que tem em sua própria casa, nada mais justo.
Anahí virou-se para sua amiga.
— É verdade... – concordou. — Imagina como deve ser encarar as paredes de um quarto de hospital todos os dias. Eu enlouqueceria.
— Claro, né? – Maite sorriu, vaga. – Você precisa gastar sua energia. Acho que foi por isso que decidiu comprar isso aqui, não foi?
Ela apenas sorriu de volta.
Mesmo depois de tantos anos, Maite ainda a conhecia como ninguém.
— De certa forma sim. – olhou ao redor, girando em seu próprio eixo. — Sempre achei esse lugar incrível e preciso mesmo me ocupar agora que estamos em recesso.
— Então está perfeito. – Maite respondeu prontamente. — Vamos fechar negócio.
— Eu adoraria que fosse assim tão fácil. – abaixou a cabeça, pensativa. — O problema é que eu coloquei tudo no papel e pra colocar esse projeto pra funcionar, eu vou ter que desembolsar mais dinheiro do que tinha previsto.
— Não existe a possibilidade de seus amigos de Nova Iorque entrarem como sócios? – sugeriu, esperando a resposta da amiga.
— Seria uma última saída... – ponderou. — Mas eu só vou pedir algo assim deles em último caso.
Maite assistiu a amiga pegar a bolsa e a pasta de trabalho que carregava consigo, enquanto uma dúvida se inquietava em seu íntimo.
Seria mesmo o dinheiro o motivo da relutância se Anahí, ou outra coisa a perturbava?