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Céu

Título original: Heaven

Por Edward Griffin (1770-1837)

Traduzido, Adaptado e

Editado por Silvio Dutra

Abr/2017

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G851

Griffin, Edward Céu / Edward Griffin – 1770-1837

Tradução , adaptação e edição por Silvio Dutra – Rio de

Janeiro, 2017.

23p.; 14 x 21cm

Título original: Heaven

1. Teologia. 2. Vida Cristã 2. Graça 3. Fé. 4. Alves,

Silvio Dutra I. Título

CDD 230

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"Porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus." (Hebreus 11:10)

Este era o hábito pelo qual o patriarca Abraão se sustentava sob os males da vida, enquanto vagava como um estranho e um peregrino sobre a terra. Era razoável fazê-lo. Quando os homens estão prestes a ir para outro país, eles estão ansiosos para ouvir os relatos daqueles que o visitaram e, se possível, visitam-no de antemão para explorá-lo. Esperamos ir morar nos céus pelo resto de nossa existência, e é interessante coletar todas as informações que podemos com relação a esse país. É interessante ver para onde nossos amigos cristãos foram e que desapareceram de nossa vista. Se a Bíblia não é uma fábula e todas as esperanças do homem não são um sonho, eles ainda estão vivos, em outro estado melhor. Por que a incredulidade os colocaria fora da existência? Deus não pode defendê-los em um estado de espíritos puros como o seu próprio? Sua benevolência poderia ser gratificada por colocá-los aqui para gemer e chorar por alguns dias e, em seguida, não mais serem? Se sua existência atual difere da nossa

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experiência, o que devemos pensar então? Já vimos todas as variedades de coisas, mesmo neste pequeno mundo? Para uma mente que em pensamento visitou a Índia e a China e as ilhas do mar do sul, é incrível que um estado de coisas deve existir muito diferente de nossa experiência? E se nossos amados amigos ainda estão vivos e nesse estado abençoado, como é interessante visitá-los lá e ver a casa que eles encontraram.

(Nota do tradutor: A Bíblia está repleta de narrativas que provam que o homem é na verdade um espírito com um corpo, pois se o corpo desparece na morte, o espírito continua existindo, podemos então crer com toda a segurança que de fato há uma vida depois desta vida visível no corpo na terra. Além disso o próprio Criador é puro espírito, sem um corpo (exceto a segunda Pessoa da Trindade, Jesus Cristo, que possui um corpo humano glorificado no céu, porque se fez homem e ressuscitou ascendendo ao céu no citado corpo espiritual, o qual, a propósito, os crentes haverão de herdar por ocasião do arrebatamento da Igreja. Vale ressaltar que no monte da Transfiguração, Deus apresentou uma evidência aos apóstolos Pedro,

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Tiago e João, que lá se encontravam com Jesus Cristo, destas duas formas espirituais: a do corpo glorificado (pela aparição de Elias, que não experimentou a morte e foi arrebatado ao terceiro céu num corpo glorificado como o de Cristo), e a do espirito desencarnado (Moisés, que tendo passado pela morte, continua aguardando no céu, o corpo glorificado que receberá por ocasião do arrebatamento da Igreja). Jesus mesmo deu testemunho de que o ladrão que morreu ao seu lado na cruz, estaria com Ele ainda naquele dia no Paraíso (céu), e numa parábola falou de um rico que se encontrava no inferno contemplando um mendigo que estava no seio de Abraão no céu.

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⏰ Last updated: Nov 01, 2020 ⏰

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