Ela pronunciou um chiado, semelhante ao aviso de uma cascavel ou uma cobra prestes a atacar, isso era um aviso. Estava sozinha e assim queria ficar, não queria sua presença e deixou isso claro com o rosnado. Lįyąm parou para observar-la melhor, a cauda movimentava para cima e para baixo em um movimento suave, a ponta de sua nadadeira subia e descia como um rabo de um felino raivoso, mas logo seu olhar selvagem passou a ser sensual. A íris lilás iluminou-se em um tom rosado quando o luz amarela da Lua tocou sua pele juntamente com a brisa fria que trazia contigo o cheiro delicioso da maresia. Seus cabelos longos voaram contra seu rosto enquanto apoiava-se na pedra com as duas mãos para olhar o tritão abaixo de sí no mar, encarando-a.

      Sereias possuíam o dom da dominação, da beleza e da sensualidade, seus olhos eram hipnotizantes e apaixonantes. Os tritãos conhecem seus dons, sabem de seus poderes e estão acostumados com a beleza encantadora das princesas marítimas, então conseguiam controlar seus impulsos perante elas. Mas Sēllėnå era diferente, sua beleza era estonteante e sua sensualidade intrigante, não possuía sereia como aquela.

      Lįyąm observou-a encara-lo sem desviar o olhar, aos poucos ela foi aproximando-se dele na água. Seus seios encostaram na pedra onde ela estava sentada, as ondas se acalmaram quando seus cabelos lilás tocaram na água salgada, ela estava perigosamente próxima do tritão que já sentia os efeitos que seu corpo mostrava ao sentir aquele ser tão belo aproximar-se dele.

      Sēllėnå aproximou de seu rosto sentando sobre a cauda em cima da pedra, apoiou nas duas mãos e abaixou sussurrando próximo ao rosto do tritão apaixonado.

Jamais serei sua sereia, pobre peixinho — os lábios carnudos mexiam-se delicadamente enquanto o hálito fresco batia contra o rosto dele. — Nem em seus belos sonhos poderás chamar-me de sua. Não compare-me a ralé que você se rebaixa, estou a um patamar que você jamais alcançará, querido — afastou-se e não sorriu, olhou-o de cima abaixo com nojo e em um salto gracioso pulou no mar batendo a nadadeira delicadamente sobre as ondas e afundando na água salgada.

       Lįyąm era um dos tritões mais belos e cobiçados do Reino de  ΉααρΓιφ, por ser um tritão braço direito do líder da Guarda Real, possuía um porte físico definido e chamativo.

      Lįyąm possuía símbolos reais de sua bravura pelo corpo, tatuagens permanentes que apareciam em seres aquáticos quando enfrentavam criaturas das trevas ou quando faziam coisas grandiosas pelo reino, eram sinais de coragem, bravura e determinação muito valorizados pelo por do mar. Lįyąm era um tritão de guerra e de proteção, não possuía magia forte e dominadora por não ter especialidade em magia, usá-la trazia sempre consequências maiores.

      Cada sereia e tritão possuía dons distintos e diferentes, alguns possuim dons da honra e força bruta e esses eram usados em guerras e na proteção do clã. É fácil identificá-los devido ao porte físico e a cor peculiar da cauda, sempre em tons que levavam ao vermelho sangue. Já o corpo possuía sinais de sua bravura, tatuagens que preenchiam o abdomen, costas e braços. Símbolos perfeitamente desenhados que apareciam mágicamente no corpo quando sua essencial tornava-se digna ao fazer algo grandioso.

   Lįyąm suspirou cansado quando seus olhos percorreram aonde sua bela e adorável sereinha pulou, suas palavras machucaram seu coração, mas não desistiria dela. Isso jamais!

      A cauda batia suavemente contra a água enquanto nadava admirando o belo recife de corais, mesmo nas águas escuras conseguia ver perfeitamente bem a beleza oceânica

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      A cauda batia suavemente contra a água enquanto nadava admirando o belo recife de corais, mesmo nas águas escuras conseguia ver perfeitamente bem a beleza oceânica. Seres aquáticos possuíam visão apurada na escuridão mesmo sendo seres diurnos, devido a escuridão de águas profundas possuíam total capacidade de enxergar bem na escuridão, então conseguia ver com maestria os corais coloridos soltarem bolhas de ar e as tartarugas dormirem escondidas nas pequenas cavernas subaquáticas, as algas vermelhas e amarelas pareciam dançar uma valsa com o balancear constante da água.

      Beleza, uma beleza aquática estonteante. O mar parecia possuir magia própria de tantas maravilhas escondidas nele, a escuridão era iluminada pela luz brilhante de animais reluzentes e plantas luminiscentes. Os raios lunares da Lua Douradas atravessam a água salgada deixando diversos riscos na profundidade do mar, enquanto pontos dourados parecendo vagalumes aquáticos enfeitavam as águas escuras. Sēllėnå nadou despreocupadamente pelo mar, admirando completamente encantada com a magia daquele lugar.

      Um cardume atravessa na sua frente, diversos peixes de longas barbatanas e com escamas em inúmeras cores de vermelho cintilante. E logo os olhos lilás, agora ampliados por conta da escuridão, alinhavam-se mudando sua cor para o azul brilhante, permitindo assim que consiga ver as maravilhas escondidas na escuridão, que seres terrestres não conseguem ver por conta da sua incapacidade de ampliar sus visão na água salgada.

      Depois de algum tempo nadando admirando a magia oceânica, finalmente havia chegado ao Reino  ΉααρΓιφ Crζsταll, onde já era possível ver algumas sereias nadarem dançando alegres com a chegada da Lua Dourada, mesmo com a ausência de uma música debaixo d'água o mar parecia estar em festa, luzes cintilantes e exóticas transmitidas pelo corais mágicos iluminavam e enfeitavam o mar, águas vivas em cores de vermelho, verde, rosa, e azul desciam cada vez mais fundo no oceano onde pequeninas e delicadas viviam.

— Korαι? — um tritão aproximou-se nadando lentamente, Sēllėnå parou seu nado e virou-se observando-o sorrir em sua direção.

Lükę — um sorriso sincero apoderou de seus lábios ao vê-lo.

      Lükę era bem diferente de Liyąm, até mesmo na aparência física. O tritão possuía uma beleza única, os cabelos eram em um loiro quase branco e seu rosto parecia ser pintado a mão, os olhos eram de um azul tropical que fazia contraste ao ciano, lembrava as águas turquesas das bacias termais da costa da praia envolvidas por cristais luminoso, devido a cor iluminada que havia tomado por conta da profundidade e escuridão ao qual se encontravam.

     Seres aquáticos possuiam grandes dons que os diferenciavam das criaturas terrestres, a possibilidade de serem diurnos e terem a capacidade de enxergar perfeitamente na escuridão era uma delas. Os olhos de sereias e tritões possuiam uma característica única, a pupila principal tem a capacidade de dilatar até mais de setenta por cento de sua normalidade, fazendo assim uma onda de poder inundar a íris iluminando-a em uma cor de azul celeste, permitindo assim que os olhos ajustem-se ao ambiente e amplie a visão vinte vezes maior que o habitual, por conta da iluminação que a própria pupila produz toda luz é captada e duplicada em visão, então quanto mais escuro o lugar encontra-se mais a visão é aumentada. Isso permite que seres aquáticos possam nadar em águas tão profundas sem  problema algum.

 Isso permite que seres aquáticos possam nadar em águas tão profundas sem  problema algum

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Olá!

Postei esse capítulo para vocês terem uma ideia de como a história será encaminhada, espero que gostem!

Beijos, autora.

A Sereia. (Repostando 01/08/2021)Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ