—Eu não estava com ela, seu irmão estava.

—Desculpe senhor, meu irmão não se encontra aqui. Ela queixou de alguma coisa antes de estar com outras pessoas? — e continuou ignorando o fato de eu conhecê-la.

—Mal-estar. Tomou um remédio, não sei se foi ele que fez isso. — respondi, me lembrando ao máximo do dia com a Britt.

—Provavelmente sim. Preciso que o senhor preencha essa ficha, para que o médico saiba direito o que fazer com a paciente.

Preenchi, e fiz uma estrelinha onde ela devia assinar.

—Você assina na estrela.

Ganhei um sorriso tenso, e ela assinou direitinho. Orgulho encheu meu peito.

—Senhor, o médico virá examina-la por precaução, mas já adianto que não é nada grave. Pode ter que ficar no soro um pouco, para hidratar, foi provavelmente uma queda de pressão e um pouco de exaustão, ela parece estar gripada também. Deverá descansar pelo tempo que ele recomendar, e logo se sentirá melhor. Com licença.

—Mari... enfermeira? — corrigi o nome a tempo. — Obrigado por cuidar da Britt.

—É meu trabalho. Tenho que ir cuidar do paciente da sala 6, o médico está vindo já. Tenha uma boa noite.

Não fui capaz de reprimir o sorriso por ter reencontrado ela.

—Espero que você não esteja cantando a enfermeira. — a Brittainy assustou a merda fora de mim.

—Hm, eu? Não. Não mesmo, só estava conversando com ela.

—Você está sorrindo como uma criança quando ganha um doce.

Porquê ganhei meu docinho de volta.

—Eu não estava cantando ela. Tem uma diferença entre esse sorriso. — dei o sorriso de felicidade — E esse. — o de conquista.

Minha irmã riu.

—É por isso que ela saiu correndo, então. Seu sorriso de conquista é quase o do Coringa.

—Ah Brittainy, vai encher o saco da vovó.

O médico entrou, examinou a Britt, e deu o mesmo diagnóstico da Mary-Ann.

—Um pouco de descanso será necessário. Ela pode continuar praticando esportes, só precisa tomar cuidado com a hidratação. Vou chamar a enfermeira responsável para colocar o soro na veia dela, ela irá dormir provavelmente, e o senhor pode descansar também.

—Obrigado.

Esperei a Marianne entrar, mas quem veio foi um cara.

—A enfermeira que atendeu ela antes, onde está?

—A Derren? Cuidando de uma criança acidentada. Ela é a melhor com crianças. — afirmou convicto.

—Você sabe quanto tempo a Britt vai ficar aqui?

—Até os soros acabarem, umas três horas.

Esperei minha irmã estar dormindo tranquila para ir atrás da garota. Encontrei ela brincando com crianças que tinham câncer em um quarto no andar de cima.

—É hora de dormir, crianças. Vou buscar a balinha do sono de vocês. E lembrem-se...

—É uma fada que manda ela pra você, e ela trabalha com todos os guardiões. — elas falaram juntas.

—Isso mesmo. Já volto.

Ela abriu a porta e trombou em mim.

—O que você está fazendo aqui? — sussurrou.

Amor Interceptado - Série Endzone - Livro 2Where stories live. Discover now