Donal jogou na minha cara, pelo telefone, que eu sou solteira, não estou ferindo ninguém, sou racional o suficiente para pular fora quando perceber que algo de ruim pode acontecer e que não se recusa um bom sexo, ainda mais se o bom sexo em questão é feito com o diabo-escocês-gostoso. Palavras dele, não minhas. Meu bom amigo me fez o favor de perguntar todos os detalhes, desde os mais simples, como qual a aparência do flat dele por dentro até os mais sórdidos, como qual a metragem exata do que há por baixo do kilt.
Respondi o que achei possível responder e ignorei a pergunta referente a medidas. No fim da conversa, o conselho foi o seguinte "Aproveite o quanto você achar que deve sem atrapalhar tudo, ao primeiro sinal de problemas, caia fora. Se ele não aceitar e insistir, chego a Glasgow em poucas horas para resolver a situação."
Talvez valha a pena tentar. Ou não. Ainda não decidi com certeza, meu sol em Libra não me ajuda em nada nesse tipo de situações.


***


- Você pode desencostar? – Caitriona perguntou usando sua melhor voz fria mesmo sentindo o rosto arder em reflexo à proximidade do corpo dele ao seu.
- O quê? Ah, isso? – Sam perguntou com as mãos espalmadas sobre a mesa em que Cait se servia uma xícara grande de café puro e sem açúcar. O rosto bem próximo ao pescoço dela, o simples ato de respirar naquele local, a fazia se arrepiar.
- É, desencosta.
- Lembrou de mais alguma parte daquela noite, Balfe? Um déjà-vu?


*FLASHBACK* 


- Vem aqui. - Caitriona falou depois de recobrar a respiração, embora suas pernas ainda tremessem devido ao trabalho que Sam havia feito com a língua e virou de barriga para baixo, arrumando o travesseiro sob sua cabeça.

Sam não respondeu, sua voz havia sumido no momento em que ele pôs os olhos naquele traseiro que ele tanto gostava de ver e a viu abrir as pernas esperando por ele. Somente obedeceu em silêncio, colou seu corpo ao dela e encaixou-se com mais força do que planejava dentro de Cait e a viu apertar os olhos, agarrar e morder o travesseiro.

- Está machucando?
- Cala a boca, Sam. Vai!

Ele tentou se controlar para não machucá-la mas a medida que suas investidas chegavam mais fundo dentro da vagina dela ficava mais difícil se segurar.

- Porra! Com força! - Viu-a dizer mais do que ouviu. Primeiro havia perdido a voz momentaneamente, agora a audição, estar na cama com ela mexia com cada um dos seus sentidos e para confirmar que o tato e o paladar ainda funcionavam, afastou os cabelos dela liberando o acesso a sua nuca e pescoço e lambeu com vontade. A pele dela tinha gosto de avelã.

Sentiu Cait tremer sob suas mãos, arrepiar-se e ouviu seu gemido longo e sexy, sua audição estava de novo funcionando. Chupou-lhe então o lóbulo e sussurrou em seu ouvido com a voz firme.

- Se segure. - Falou e ergueu os braços dela acima da cabeça para que pudesse pegar as barras de ferro da cabeceira da cama dele.

 - Falou e ergueu os braços dela acima da cabeça para que pudesse pegar as barras de ferro da cabeceira da cama dele

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UnprofessionalWhere stories live. Discover now