A Babá.

CAPÍTULO 57

-Oi filha.

-O que o senhor está fazendo aqui? Se esqueceu do que me disse? Você me expulsou da sua casa! Mesmo fazendo anos que não me via!

-Me perdoa filha. - Ele olha pra minha barriga. - Você ta grávida? Eu não acredito! Parabéns minha linda filha.

-Obrigada.

-Me desculpe filha, eu estava bêbado, me perdoe.

-Amor? - Luan diz se aproximando de nós, ele estava voltando do trabalho. - Está tudo bem aqui?

-Oi vida. - Passo pelo meu pai e o beijo. - Está sim. Esse é meu pai, se lembra dele?

-Como não esquecer. Tudo bem com o senhor?

-Estou bem, Luan. Vim ver minha filha e me desculpar pelo meu comportamento na última vez que nos vimos.

-Por que vocês não entram e conversam aqui dentro?

Meu pai e eu conversamos por alguns minutos, ele se desculpou muitas vezes, me desculpei também, embora não concorde com o relacionamento dele com aquela mulher muito mais nova que ele, não deveria ter me metido em sua vida e por fim nos abraçamos.

Eu precisava daquele abraço, estava com muita saudades dele.

-Quantos meses? - acaricia minha barriga.

-Quatro meses.

-Já sabe o sexo?

-É um casal de gêmeos.

-Parabéns! Que orgulho da minha filha.

Nos despedimos e meu pai voltou para o hotel onde estava hospedado.

Narrado por Luan Rafael

Estava deitado na cama, esperando por Melissa, ela disse que iria pegar um pedaço de bolo,  faz uns dez minutos que ela desceu, e nada de voltar.

Me levantei e fui pra sala, e lá estava ela dormindo com um prato em cima da sua coxa e cabelos todos bagunçados.

Tiro o prato da perna dela, colocando em cima da mesa.

A peguei no colo e com certa dificuldade subo as escadas e a coloco na cama.

Me ao seu lado, e dormindo logo em seguida.

...

Já acordado, tomei banho, coloquei meu terno, e um sapato social, hoje teria uma reunião em outra empresa, tentarei fechar alguns negócios.

Dou uma arrumada no meu cabelo e pego minha maleta, pasta, celular e carteira.

Melissa ainda dormia como um anjo, dou um beijo em seu rosto e vou pro quarto de Alice, e beijo sua testa.

Desço as escadas e tomo um café reforçado e saio entrando em meu carro, que precisa de um banho urgente.

Fui na minha empresa e peguei alguns papéis e sai da sala.

Entro no elevador e quando vou sair esbarro em Paola, uma das funcionárias da minha empresa, a fazendo cair.

-Paola, me desculpe. - A ajudo a levantar.

-Obrigada.

-Para onde você está indo?

-Para o shopping, vou aproveitar que é meu horário de almoço.
 

-Quer uma carona?

-Ai eu não vou recusar não. - Elá da um sorriso tímido, ri de seu ato.

No carro...

-Quantos anos você tem? Me parece bem novinha.

-Tenho 19.

-Não precisa ficar com vergonha, sou uma pessoa igual a você.

-É que o senhor é o meu patrão.

-Mesmo assim, isso não me torna melhor que você.

-O senhor é tão bom. - Ela me olha. - Conseguirá  tudo o que quiser se continuar assim.

Apenas dou um sorriso e continuei dirigindo.

-Você faz algum tipo de faculdade?

-Direito.

-Olha, teremos uma advogada em minha empresa

-Se Deus quiser. Chegamos, obrigada seu Luan, até mais tarde.

-Até. - Ela dá um beijo na minha bochecha e sai do carro.

Chegando na empresa, ela era um pouco menor que a minha, e com menos funcionários.

Subo no andar 10, e chegando lá, fui direto pra recepção.

-Bom dia.

-Bom dia. - A mulher sorri pra mim. - O que o senhor deseja?

-Sou Luan Rafael, vim pra reunião...

...

Fiquei o resto da tarde na minha empresa, resolvi algumas coisas, assinei papéis entre outras coisas.

Arrumei a papelada e sai do escritório, já eram 21:28, haviam poucas pessoas na empresa.

Vejo Paola novamente e a mesma sorri pra mim, Paola era muito bonita, não vou negar, era loira, tinha olhos verdes, um corpo violão...Para Luan! Cê tem namorada e ela tá esperando um filho seu !

Um não, dois!

Não sou um homem infiel, amo Melissa com todo o meu amor, mas não sou cego!

E Paola é uma mulher muito atraente, me lembra Jade, e me lembra Melissa, acho que tenho um padrão estabelecido de interesse. (Risos)

-Boa noite senhor Luan.

-Boa noite Paola.

-Caramba, tá chovendo! Bom seu Luan, tchau até amanhã.

-Espera! - Ela olha pra trás. - Eu te levo em casa.

-Não precisa, é contra mão pro senhor.

-Precisa sim, está tarde e chovendo, vamos.

-Obrigada.

Caminhamos até meu carro e entramos no mesmo.

-Por ali. - aponta pra uma rua deserta.

-Caramba você mora longe em? Não cansa de ter esse caminho todo dia? Poderia trabalhar num local mais próximo.

-adoro trabalhar na sua empresa.

-É bom saber disso, por aqui?

-Sim, é nessa casa Verde ali.

Paro o carro em frente a casa dela.

-Está entregue.

-Obrigada senhor Luan, quer entrar? Tomar um café?

-Eu até aceitaria, mas tenho que ir pra casa, está tarde, tenha uma boa noite, Paola.

-Boa noite. - Ela sai do carro e entra na casa.

Dirigi até minha casa, chegando lá estava tudo escuro.

Fui pro meu quarto e não tinha ninguém, no quarto de Bruna, Alice e não tinha ninguém.

Ligo pro Enzo, meus pais, Melissa, Bruna e quem disse que eles atenderam?

-Melissa, para de graça, cadê você?

Como prometido o segundo capítulo, cadê a Melzinha gente? Até amanhã.