- Gemidos?! - Sílvia perguntou incrédula, e com medo do que podia vir depois disso.

- Sim, seu pai rapidamente andou até a porta do quarto, mas quando ele botou a mão na maçaneta, ele parou um pouco, e quando abriu a porta, nos deparamos com você e o Jorge transando de uma forma um pouco selvagem...

- Um pouco selvagem - a castanha repetiu incrédula.

- Você estava gritando feito uma louca, você sempre foi uma depravada no quesito sexo - a loira  gargalhou - e quando percebemos o seu pai já estava socando o Jorge e gritando" sai de cima do meu bebê", o Luiz gritou isso varias vezes enquanto socava o seu marido, ele só parou quando você mentiu dizendo que estava grávida e ele iria matar o pai do seu filho.

- Bebê? O bebê era eu?- a castanha perguntou.

- Bom, para o Luiz você era um bebê - Luna falou entre gargalhadas.

- Isso é traumatizante.

- Quer que eu te conte...

- Não me conte mais nada, já vou ficar traumatizada quando ver o meu pai, que vergonha.

Quando eles voltaram para casa, a encontraram em um silêncio curioso, eles esperavam encontrar Vítor e Angeles na casa, mais pelo que perceberam não havia ninguém em casa.

- Eles devem ter preferido um motel - Felipe comentou.

- É, devem esta trasando loucamente agora - a loira comentou dando uma gargalhada exagerada.

- Era pra eu esta fazendo isso também - Jorge sussurrou para sí mesmo, mas Silvia ainda consegui ouvir.

- Eu vou preparar algo para comemos - disse a loira enquanto caminhava em direção a cozinh a- você vem Silvia?

- Claro - ela disse enquanto caminhava atrás da amiga.

- Luna por favor, deixe minha esposa bem longe do fogão, ou teremos que chamar os bombeiros - disse o piloto, e recebeu um olhar assassino por parte da esposa.

- Eu não devo ser tão ruim assim na cozinha - a castanha disse enquanto apoiava os cotovelos no balcão.

- Você não é só ruim, você é péssima, um desastre.

As duas ficaram em silêncio por um bom tempo, Sílvia apenas observando o que Luna fazia.

- O Jorge me viu nua hoje - a castanha comentou fazendo com que a loira a olhasse surpresa.

- Como ele te viu nua?

- Com os olhos - Silvia respondeu ironicamente.

- Engraçadinha, quero saber onde? Em que lugar? A que horas?

- Depois daquela nossa pequena discussão, eu fui caminhar um pouco e encontrei um lago, e resolvi entrar nele, quando sai o Jorge estava me olhando.

- E você estava nua?

- Sim.

- Se estava usando o biquíni pra que foi inventar de tirá-lo para tomar banho?

- Bom...as vezes você quer se sentir livre, sem nada pra te prender - a castanha explicou.

- Hum... E então rolou mas alguma coisa?- a loira perguntou enquanto encarava a amiga.

- Não, só um grande volume no meio das pernas dele, mas acho que isso deve ser normal.

Luna gargalhou.

(...)

Já passava das onze da noite, e eles ainda esperavam por Mário e Pietra e também por notícias de Angeles e Vitor que estavam sumidos até agora.

- Cadê a a minha?- Jorge perguntou enquanto descia a escada.

- Esta na cozinha - Luna comentou antes de voltar a beijar o marido.

- Parem com isso, vocês sabem da minha situação, e ficam se pegando na minha frente - o piloto falou enquanto caminhava até a cozinha, os amigos sempre foram assim, principalmente Luna e Felipe, estavam sempre aos beijos, ele escutou a risada dos amigos na sala.

Quando Jorge adentrou a cozinha, viu a esposa virada de costa, com um minusculo vestido verde, e seus cabelos presos  em um coque.

- Você não cansa de comer - disse ele fazendo com que ela virasse assustada.

- Quer me matar do coração? - ela perguntou antes de abocanha lentamente uma banana.

O piloto ficou paralisado vendo essa cena, seus olhos fixos na banana que sua esposa tinha acabado de abocanha da forma mais sexy que ele já tinha visto em toda sua vida.

- Você quer? - ela perguntou.

- Não... Não - ele falou fazendo uma negativa com a cabeça.

- Hum- ela falou antes de abocanha o que restou da banana enquanto fitava o marido, que respirou fundo.

- Da pra você comer essa merda dessa banana direito - ele falou irritado.

- Bom, que só sei uma forma de comer banana e é essa, agora se você sabe outra por favor me ensina - ela falou em tom irônico.

O piloto não falou nada, apenas saiu da cozinha, subindo a escada rapidamente e deixando os amigos que estavam na sala confusos. Silvia permaneceu na cozinha, sem entender a reação do marido, ela encarou a banana algumas vezes, tentando entende o porque ele estava irritado.

- Eu estava comendo você direito - ela disse olhando para a casca da banana.

A castanha resolveu ir atrás do marido, por mais que ela tentasse não encontrava motivo para a irritação dele, afinal ela só estava comendo uma simples banana.

- O que aconteceu?- Luna perguntou enquanto a castanha subia a escada.

- É isso que vou saber.

Silvia caminhou até o quarto onde ela e o marido estavam hospedados, abriu lentamente a porta, e entrou no quarto sem fazer muito barulho, olhou todo o quarto e não viu nenhum sinal do piloto, já estava deixando o quarto, quando escutou seu nome acompanhado por um gemido vindo do banheiro.

Ela caminhou em passos lentos, até a porta do banheiro que ficava no quarto deles. Quando estava em frente a porta, os gemidos aumentavam cada vez mais, ela colocou sua mão na maçaneta, e a girou lentamente sem fazer o menor barulho.

Quando ela abriu a porta, seu coração quase saiu pela boca. Jorge massageava seu membro de forma frenética, seus gemidos ecoavam por todo o banheiro, a castanha não conseguia nem piscar os olhos, involuntariamente ela acabou mordendo os seus lábios em um desejo repentino.

Memory • Parte IWhere stories live. Discover now